
Cortes na ajuda externa podem obrigar seis milhões de crianças a abandonar escola



De acordo com uma análise da UNICEF, a assistência oficial ao desenvolvimento para a educação deverá sofrer uma queda de 3,2 mil milhões de dólares (2,75 mil milhões de euros) até ao próximo ano, o que representa uma diminuição de 24% desde 2023. A concretizarem-se estes cortes, a agência da ONU estima que mais seis milhões de crianças correm o risco de não poderem continuar os seus estudos, com 30% delas a viverem em 'contextos humanitários'.
Quase 80% desta redução está associada aos cortes anunciados por três países: Estados Unidos, Alemanha e França.
Catherine Russell, diretora executiva da UNICEF, sublinhou que 'cada dólar cortado na educação não é apenas uma decisão orçamental; é o futuro de uma criança que está em causa'. Russell acrescentou que a educação, especialmente em cenários de crise, funciona como uma 'tábua de salvação', ligando as crianças a serviços essenciais como saúde, proteção e nutrição, e oferecendo a melhor oportunidade para escapar à pobreza.
A agência manifesta particular preocupação com os países que enfrentam crises humanitárias, onde os cortes poderão ser mais severos.
Regiões como o Haiti, a Somália e a Palestina poderão perder o equivalente a 10% dos seus orçamentos nacionais para a educação.
Entre os refugiados da minoria rohingya, 350 mil crianças poderão ficar sem acesso ao ensino básico.
A educação das raparigas também está em risco, com cortes previstos em bolsas de estudo específicas. Geograficamente, a África Central e Ocidental serão as regiões mais afetadas, com 1,9 milhões de crianças em risco, destacando-se a Costa do Marfim e o Mali. Para além do abandono escolar, a UNICEF alerta que outros 290 milhões de crianças em todo o mundo correm o risco de sofrer um declínio na qualidade da sua educação devido a esta redução de financiamento.
Entretanto, em Portugal, as autoridades preparam o regresso às aulas com a operação 'Escola Segura', após um ano letivo com quase 4 mil ocorrências registadas, incluindo 52 casos com armas.
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