Aliança Transatlântica: UE e CELAC Reforçam Cooperação na Segurança em Cimeira Marcada por Tensões Geopolíticas



O presidente do Conselho Europeu, António Costa, anunciou o reforço da cooperação entre a União Europeia (UE) e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) no final da 4.ª cimeira birregional, que decorreu em Santa Marta, na Colômbia. Segundo Costa, o encontro cumpriu os objetivos de consolidar a relação entre as duas regiões, com um compromisso mútuo para aprofundar a colaboração em áreas como a segurança, a saúde e o combate ao crime organizado e ao narcotráfico, através da cooperação policial e judicial, sempre em respeito pela legalidade internacional. Para além de uma declaração conjunta com mais de 50 pontos, foram acordadas duas declarações adicionais. A primeira, designada “aliança para a segurança cidadã”, visa fortalecer a cooperação em matéria de segurança e a luta contra a delinquência organizada, incluindo o tráfico de drogas.
A segunda, um “Pacto para os Cuidados”, destina-se a facilitar o intercâmbio de boas práticas na economia do cuidado, um setor que abrange o trabalho doméstico, apoios na saúde, educação e assistência a crianças e idosos.
O encontro decorreu num contexto de tensões diplomáticas entre Washington e Bogotá, após os Estados Unidos terem aplicado sanções ao presidente colombiano, Gustavo Petro, acusando-o de colaborar com o narcotráfico. A situação é agravada pelas ações norte-americanas nas águas das Caraíbas e do Pacífico, onde os EUA afirmam ter afundado 17 embarcações ligadas ao tráfico de droga, causando mais de 60 mortes.
Países como a Colômbia e a Venezuela classificam estes ataques como “assassinatos e execuções extrajudiciais”.
Apesar do cenário, a declaração conjunta da cimeira não faz referência direta aos Estados Unidos ou à Venezuela, mas apela ao “pleno cumprimento do direito internacional” na luta contra o narcotráfico.
A cimeira ficou ainda marcada por ausências notórias de líderes europeus, como a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o chanceler alemão, Friedrich Merz, e o presidente francês, Emmanuel Macron.
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