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André Ventura e João Cotrim de Figueiredo protagonizam debate presidencial tenso com acusações pessoais

O debate entre os candidatos presidenciais André Ventura e João Cotrim de Figueiredo foi marcado por um tom crispado, informal e por trocas de acusações pessoais, sendo considerado por analistas como um dos mais fracos da campanha eleitoral.
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O confronto televisivo entre André Ventura, apoiado pelo Chega, e João Cotrim de Figueiredo, da Iniciativa Liberal, foi caracterizado por um ambiente de elevada tensão, ataques pessoais e informalidade, com ambos os candidatos a tratarem-se por "tu". Apesar de ter sido considerado um debate fraco e com maus argumentos, os comentadores atribuíram uma vitória "à justa" a Cotrim de Figueiredo, por ter conseguido equilibrar o estilo agressivo do seu adversário com argumentos mais sólidos. O debate iniciou-se num tom cordial, com ambos os candidatos a concordarem nas críticas a Marques Mendes por este não ter revelado a totalidade dos seus clientes, defendendo maior transparência.

No entanto, o ambiente rapidamente se tornou hostil.

Discutiram-se temas como a Lei da Nacionalidade, com Ventura a recusar ceder na expulsão de estrangeiros que cometam crimes, e Cotrim a acusá-lo de manter uma "birra" com o Tribunal Constitucional. Divergiram também sobre o acordo UE-Mercosul, que Ventura considera destrutivo para a agricultura nacional, enquanto Cotrim de Figueiredo defende que é benéfico para a economia portuguesa, mencionando os 40 mil postos de trabalho que dele dependem.

As acusações pessoais dominaram grande parte da discussão.

Cotrim de Figueiredo acusou Ventura de ter votado em José Sócrates no passado, o que o líder do Chega negou veementemente. Por sua vez, Ventura acusou o liberal de ter despedido uma jornalista da TVI a pedido de Sócrates, alegação que Cotrim também refutou. A troca de acusações estendeu-se a temas como o elitismo, com Ventura a apelidar o adversário de "candidato do Príncipe Real", e a menções sobre pedofilia no Chega, o que contribuiu para o baixo nível do debate.

Outros temas em discórdia incluíram o posicionamento face a Donald Trump e a reforma da Segurança Social.

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