Troca de Acusações na Corrida Presidencial: Cotrim Reitera Pressões, Mendes Nega e Contra-ataca



O candidato presidencial João Cotrim Figueiredo reiterou ter sido pressionado por "apoiantes de Luís Marques Mendes" para abandonar a sua candidatura. A afirmação original foi feita numa entrevista ao Expresso, onde o ex-líder da IL mencionou ter recebido pressões de outras candidaturas, apontando especificamente a de Marques Mendes.
Em declarações posteriores aos jornalistas, durante uma visita ao Centro de Apoio Social do Pisão, em Cascais, Cotrim Figueiredo manteve a sua posição, esclarecendo que o seu objetivo ao denunciar a situação foi "que as pressões parassem", o que, segundo ele, "funcionou".
Por considerar o objetivo alcançado, deu o assunto como "encerrado".
A reação de Luís Marques Mendes às alegações foi veemente. O candidato negou categoricamente qualquer tipo de pressão, afirmando não falar com Cotrim Figueiredo "há mais de dois anos" e garantindo que ninguém da sua candidatura foi mandatado para o contactar.
Marques Mendes classificou a notícia como "completamente falsa, fantasiosa e um abuso, uma indignidade".
Além disso, acusou o seu adversário de "desonestidade" e de recorrer aos "piores truques da política tradicional".
Face a esta resposta, João Cotrim Figueiredo sugeriu que a reação de Marques Mendes demonstra "algum receio" perante a sua "subida nas sondagens".
O candidato liberal acredita que a possibilidade de chegar a uma segunda volta "não é só real, mas forte", e que isso está a preocupar a candidatura adversária. Quando questionado sobre a identidade de quem o pressionou e se eram apenas apoiantes ou membros da candidatura de Mendes, Cotrim Figueiredo recusou-se a dar mais pormenores, afirmando que disse "exatamente nos termos em que devia ter dito" e que não voltaria ao assunto por não ter necessidade, uma vez que as pressões cessaram.












