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Entre a Magia e o Fim: Cartas de Natal como Símbolo de Tradição num Mundo em Mudança

Enquanto o serviço postal dinamarquês se prepara para entregar as suas últimas cartas após 400 anos, em Portugal, a tradição das cartas ao Pai Natal celebra quatro décadas, mantendo viva a magia da escrita.
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Os CTT – Correios de Portugal celebram 40 anos de uma das suas mais acarinhadas tradições natalícias: a receção e resposta às cartas que as crianças enviam ao Pai Natal. A iniciativa, que teve início em 1985, nasceu da espontaneidade de crianças que deixavam as suas missivas nos marcos de correio. Desde então, a empresa assumiu o compromisso de responder a todas as cartas, que possuem a particularidade única de poderem circular sem selo postal. Para 2025, a estimativa aponta para a receção de cerca de 170 mil cartas. Para assegurar que nenhuma criança fica sem resposta, os CTT criam anualmente um "escritório do Pai Natal", onde uma equipa dedicada se ocupa de ler cada mensagem e preparar respostas personalizadas.

As cartas chegam com destinos imaginativos como o "Pólo Norte", a "Lapónia", a "Terra do Frio" ou "O Caminho das Estrelas".

A empresa reforça, no entanto, a importância de ser incluída a morada do remetente para que a resposta possa ser entregue com sucesso, completando o ciclo mágico da comunicação.

Para além de manter vivo o imaginário infantil, esta iniciativa fomenta o gosto pela escrita manual numa era dominada pelo digital, representando para muitas crianças o primeiro contacto com o envio de uma carta.

Paralelamente, os CTT promovem a vertente solidária através do projeto ‘Pai Natal Solidário’, em vigor desde 2009.

Esta campanha permite que qualquer pessoa apadrinhe uma carta de uma criança até aos 12 anos, apoiada por uma instituição, oferecendo o presente desejado.

O processo é confidencial e os CTT asseguram a embalagem e entrega gratuitas.

Este cenário de preservação da tradição em Portugal contrasta fortemente com a realidade de outros países. Na Dinamarca, por exemplo, a empresa PostNord prepara-se para cessar a entrega de correspondência a 31 de dezembro, após 400 anos de serviço, devido a uma queda de 90% no volume de correio.

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