
Portugal passou de ‘lixo’ a nota ‘A’ na avaliação das principais agências de ‘rating’



Após a crise que minou a confiança dos investidores, a classificação da dívida soberana de Portugal esteve vários anos no patamar de 'lixo', considerado de risco especulativo. Contudo, nos últimos oito anos, o país alcançou uma notação próxima dos níveis mais elevados, fruto das políticas de redução da dívida pública e da procura por saldos orçamentais positivos, implementadas pelos governos de António Costa e, subsequentemente, de Luís Montenegro. Atualmente, as principais agências de notação financeira atribuem a Portugal classificações de investimento de qualidade.
A DBRS avalia a dívida soberana em A (elevado), a Moody’s em A3 e a Fitch em A-, com uma revisão agendada para 12 de setembro.
A Standard and Poor's (S&P) foi a mais recente a pronunciar-se, a 29 de agosto, melhorando a classificação de 'A' para 'A+', uma decisão que surpreendeu os analistas.
A S&P justificou a subida com a previsão de que Portugal continuará a registar excedentes orçamentais e a melhorar as suas métricas financeiras, apesar da incerteza geopolítica e comercial.
O Ministério das Finanças destacou que a decisão da S&P reflete a “política orçamental prudente e sólida” do país.
Com esta classificação, Portugal posiciona-se à frente de países como Espanha e Itália, e apenas nove países da zona euro têm uma notação superior na S&P.
O BPI Research corrobora esta análise, apontando a consolidação das finanças públicas e a melhoria da posição externa como fatores-chave para a subida do 'rating'.
A S&P projeta que o rácio da dívida pública continue a descer, atingindo 84% do PIB em 2028.
A saída do nível de 'lixo' iniciou-se em setembro de 2017, quando a S&P subiu o 'rating' para 'BBB-'. Seguiu-se a Fitch em dezembro do mesmo ano e a Moody's em outubro de 2018. Esta trajetória positiva é visível na evolução dos indicadores: em 2017, a dívida pública era de 126% do PIB e o défice orçamental de 3%. No primeiro trimestre do ano corrente, a dívida fixou-se em 96,3% do PIB e registou-se um excedente de 0,2%.
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