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UE diz que fome em Gaza é realidade e exige ações de Israel

A escalada do conflito israelo-palestiniano atinge um novo pico com o início de uma ofensiva militar israelita na Cidade de Gaza e a controversa aprovação de novos colonatos na Cisjordânia. Estas ações decorrem sob forte condenação internacional, liderada pelas Nações Unidas, e perante uma crise humanitária catastrófica no enclave palestiniano.
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Israel intensificou as suas ações militares e políticas, iniciando as fases preliminares de uma ofensiva para ocupar a Cidade de Gaza e aprovando um controverso plano de expansão de colonatos na Cisjordânia.

O exército israelita anunciou que já controla as entradas da principal cidade do enclave e convocou entre 50.000 a 60.000 reservistas para a operação.

Esta escalada ocorre apesar dos esforços de mediação para um cessar-fogo, com o Hamas a aceitar uma proposta à qual Israel ainda não respondeu, insistindo na libertação de todos os reféns de uma só vez. Em paralelo, o Hamas reivindicou um ataque de grandes dimensões contra tropas israelitas em Khan Younis. Simultaneamente, o governo israelita deu aprovação final à construção de 3.400 novas habitações na Cisjordânia ocupada, um plano que, segundo críticos, dividiria o território palestiniano em dois e inviabilizaria a solução de dois Estados.

A Autoridade Palestiniana condenou a medida, afirmando que esta transforma a Cisjordânia numa "verdadeira prisão".

A comunidade internacional reagiu com preocupação.

O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, instou Israel a reverter a decisão sobre os colonatos, classificando-a como uma violação do direito internacional.

A partir do Japão, Guterres reiterou a necessidade "vital" de um cessar-fogo imediato em Gaza, a libertação incondicional dos reféns e o acesso humanitário.

Apelou ainda a uma reforma do Conselho de Segurança da ONU para responder mais eficazmente a crises globais.

Líderes de países como a França e a Jordânia também expressaram forte oposição às ações israelitas.

A situação humanitária em Gaza agrava-se drasticamente.

A ONU alerta para uma "fome generalizada" e uma crise "catastrófica", com a subnutrição infantil a triplicar desde março.

Segundo as autoridades locais, o número de mortos ultrapassa os 62.000, com milhares de outras vítimas de fome e doenças devido ao bloqueio da ajuda humanitária.

Em resposta, o Hamas apelou a uma greve global contra o "genocídio e a fome".

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