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Crise humanitária em Gaza agrava-se com tempestade e violência apesar do cessar-fogo

A Faixa de Gaza enfrenta uma grave crise humanitária, exacerbada por uma tempestade recente que inundou abrigos e aumentou o risco de doenças. Apesar de um cessar-fogo em vigor e de relatórios que indicam o fim da fome, a insegurança alimentar e a violência esporádica continuam a devastar a população.
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Uma recente tempestade na Faixa de Gaza agravou drasticamente as condições de vida para cerca de um milhão de deslocados, inundando tendas e abrigos improvisados. Segundo Jonathan Crickx, diretor de comunicação da Unicef, a situação é "extremamente grave", com crianças e bebés em risco de hipotermia devido às baixas temperaturas noturnas, colchões e roupas molhadas. A conjugação das inundações com a precariedade do saneamento, esgotos a céu aberto e lixo acumulado, gera uma enorme preocupação com a propagação de doenças transmitidas pela água, podendo levar a uma crise de saúde pública.

A tempestade já causou a morte de pelo menos 11 pessoas, incluindo um bebé de oito meses que faleceu devido ao frio. No que diz respeito à segurança alimentar, um relatório da Classificação Integrada de Fases da Segurança Alimentar (IPC) indica que a fome (Fase 5) terminou em Gaza. No entanto, a mesma análise classifica toda a Faixa de Gaza em situação de emergência (Fase 4), com a maioria da população, cerca de 1,6 milhões de pessoas, a enfrentar níveis elevados de insegurança alimentar. A destruição de mais de 96% das terras agrícolas e a proibição da pesca contribuem para esta situação crítica, que persiste apesar da melhoria no acesso a ajuda humanitária desde o cessar-fogo. O cessar-fogo, em vigor desde 10 de outubro de 2025, é descrito como "frágil" e "longe de ser perfeito". Prova disso são os ataques que continuam a ocorrer, como o bombardeamento israelita a uma escola no bairro de Tuffah, que servia de abrigo e resultou na morte de cinco pessoas.

Desde o início da trégua, o Ministério da Saúde de Gaza registou 395 mortes. A crise no sistema de saúde é igualmente alarmante, com a Organização Mundial da Saúde a reportar que mais de mil doentes morreram entre julho de 2024 e novembro de 2025 enquanto aguardavam por uma evacuação médica, que continua a decorrer a "conta-gotas".

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