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Escutas Fortuitas, Consequências Diretas: O Caso que Derrubou um Governo

O antigo primeiro-ministro António Costa foi escutado 22 vezes no âmbito da Operação Influencer, um desenvolvimento que levou à queda do seu Governo de maioria absoluta e que agora suscita pedidos de esclarecimento por parte da sua defesa ao Ministério Público.
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O antigo primeiro-ministro socialista e atual presidente do Conselho Europeu, António Costa, foi escutado por 22 vezes em conversas telefónicas no âmbito da Operação Influencer, enquanto ainda exercia funções como chefe do Governo português.

As gravações, que se estenderam por um período de dois anos, foram realizadas sem o conhecimento dos tribunais.

De acordo com a análise do jornalista Luís Rosa, não se tratou de uma vigilância direta a António Costa.

As gravações são classificadas como 'escutas fortuitas', o que significa que o então primeiro-ministro foi captado em conversas com suspeitos da Operação Influencer que estavam a ser legalmente escutados.

Desta forma, Costa não era o alvo da vigilância, mas sim um interlocutor ocasional dos verdadeiros alvos do processo.

As implicações políticas deste caso foram significativas, levando à queda do Governo de maioria absoluta do Partido Socialista.

A revelação de que o nome do primeiro-ministro estava associado à investigação foi o catalisador para a sua demissão e a consequente crise política. Em resposta às recentes notícias sobre o número de escutas, a equipa de defesa de António Costa veio a público exigir que o Ministério Público preste os devidos esclarecimentos, considerando essencial que a situação seja clarificada, dada a gravidade das consequências que o caso acarretou.

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