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Departamento de Justiça dos EUA enfrenta prazo final para divulgar ficheiros do caso Epstein sob pressão política

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos enfrenta o prazo final, esta sexta-feira, para a divulgação dos ficheiros sobre Jeffrey Epstein, num clima de elevada tensão política e expectativas sobre as revelações que poderão surgir.
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A administração norte-americana, liderada por Donald Trump, está legalmente obrigada a divulgar a maioria dos documentos relacionados com o falecido criminoso sexual Jeffrey Epstein até esta sexta-feira, 19 de dezembro. O prazo foi estabelecido pela "Lei de Transparência dos Arquivos Epstein", sancionada por Trump no mês passado, que admite apenas exceções muito restritas.

A potencial falha no cumprimento da lei poderá desencadear uma crise política, com congressistas democratas a acusarem a administração de se preparar para desrespeitar a legislação. Os arquivos, que podem conter centenas de milhares de páginas, deverão incluir 18 categorias de materiais de investigação, como novas alegações de vítimas, registos financeiros, mandados de busca, dados de dispositivos eletrónicos e os nomes de associados de alto perfil de Epstein. A divulgação poderá também esclarecer como Epstein evitou a justiça durante décadas, nomeadamente através de um polémico acordo judicial em 2008. A pressão para a divulgação aumentou ao longo de 2025, com a publicação de documentos parciais e uma ordem de um juiz federal para levantar o segredo de justiça sobre o processo criminal de 2019. Durante a campanha, Donald Trump prometeu divulgar todos os ficheiros, mas a sua administração tem mostrado relutância, com o Departamento de Justiça a afirmar em julho que "nenhuma divulgação adicional seria apropriada".

A situação tornou-se mais complexa após o Wall Street Journal noticiar que o nome de Trump aparece nos documentos.

Recentemente, o Presidente mudou o seu discurso, classificando o caso como "uma farsa".

Na véspera do prazo, congressistas democratas divulgaram 68 novas fotografias do espólio de Epstein para pressionar o governo. Paralelamente, Ghislaine Maxwell, cúmplice de Epstein a cumprir uma pena de 20 anos, pediu a anulação da sua condenação através de um 'habeas corpus', alegando o surgimento de "novas provas substanciais" e que a divulgação dos ficheiros prejudicaria a possibilidade de um novo julgamento justo.

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