
Disputa Política pela Requalificação da Escola Secundária de Odemira



A requalificação da Escola Secundária de Odemira gerou uma troca de acusações políticas, após a Assembleia Municipal (AM) local ter aprovado por unanimidade uma moção de descontentamento. A moção, apresentada pelo PS a 26 de setembro, criticava o atual governo da AD pelo “contínuo e inexplicável abandono” da escola, que não foi incluída na lista de 22 estabelecimentos a receber financiamento do Banco Europeu de Investimento (BEI) para obras, anunciada a 15 de setembro.
Em resposta, o deputado do PSD eleito por Beja, Gonçalo Valente, responsabilizou inteiramente o Partido Socialista pelo atraso.
Valente acusou a AM de Odemira de “grande irresponsabilidade e má-fé” ao afirmar que a escola foi “excluída” do financiamento, considerando que tal “não corresponde de forma alguma à verdade”.
Segundo o deputado, a bancada do PSD na assembleia municipal já tinha manifestado a sua preocupação com a falta de evolução do processo por diversas vezes.
O parlamentar social-democrata explicou que, em 2022, o governo socialista assinou um acordo com a Associação Nacional de Municípios para a reabilitação de escolas, estabelecendo níveis de prioridade.
Nesse acordo, a Escola Secundária de Odemira foi classificada como “P2” (urgente) e não como “P1” (muito urgente). O primeiro concurso para financiamento do BEI, aberto recentemente, destinou-se apenas às escolas P1, motivo pelo qual a de Odemira não foi elegível nesta fase inicial, devido à classificação atribuída pelo governo anterior e à limitação de verbas. Gonçalo Valente assegurou, no entanto, que a escola está abrangida pelo programa e não ficou fora do financiamento europeu.
Garantiu que o atual governo vai requalificar o estabelecimento e anunciou que “nas próximas semanas” será aberto um novo aviso para as escolas com classificação P2, como a de Odemira, com financiamento da mesma fonte. O deputado questionou ainda o que fizeram os executivos socialistas da Câmara de Odemira durante os oito anos do governo de António Costa para dar maior prioridade à escola.
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