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Descoberta do século: fósseis inéditos podem reescrever a história da evolução humana

Recentes descobertas no campo da paleontologia estão a desafiar visões estabelecidas sobre o passado, desde a complexa árvore evolutiva humana até ao comportamento de répteis voadores pré-históricos.
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Uma equipa de investigadores da Universidade Estadual do Arizona, liderada pela paleontóloga Kaye Reed, anunciou a descoberta de fósseis na região de Afar, na Etiópia, que podem reescrever a história da evolução humana.

Foram encontradas 13 peças dentárias com características morfológicas únicas, não correspondendo a nenhuma espécie conhecida, como o Australopithecus afarensis.

Este achado levanta a hipótese da existência de uma linhagem até agora desconhecida, enfraquecendo a visão clássica de uma evolução linear e sugerindo que múltiplas espécies de hominídeos coexistiram no mesmo território há mais de dois milhões de anos. A descoberta reforça a importância do sítio de Ledi-Geraru, onde o material foi localizado, que já era conhecido por ter revelado o exemplar mais antigo do género Homo.

Segundo Reed, o achado demonstra que a história da humanidade não foi linear e que cada novo fóssil tem o potencial para transformar o conhecimento sobre as nossas origens, abrindo novas linhas de investigação sobre a convivência e interação entre diferentes espécies. Noutro desenvolvimento significativo para a paleontologia, um estudo sobre fósseis de pterossauros (répteis voadores mesozoicos) encontrados nos solos calcários de Solnhofen, na Alemanha, revelou novos detalhes sobre a sua vida e morte. Através de novas técnicas de análise, descritas como autópsias, investigadores como Rab Smith e David Unwin concluíram que muitos dos pequenos fósseis encontrados na região não eram de animais nativos, mas sim de juvenis que viviam em ilhas próximas.

A investigação, publicada na revista científica Current Biology, focou-se em dois esqueletos completos e bem preservados, apelidados de "Lucky" e "Lucky II".

Ambos apresentavam fraturas nas asas, o que sugere que foram arrastados por ventos de fortes tempestades, colidindo violentamente antes de caírem numa lagoa.

A sua rápida submersão e soterramento na lama calcária garantiram a sua excelente preservação, explicando não só a causa da morte destes animais, mas também o motivo pelo qual os seus fósseis se encontram em tão bom estado.

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