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Confissão Parcial e Falhas de Segurança: Os Detalhes do Audacioso Assalto ao Louvre

Dois suspeitos detidos no âmbito do assalto ao Museu do Louvre confessaram parcialmente o seu envolvimento no crime que expôs graves falhas de segurança na instituição. As joias da coroa francesa continuam por recuperar.
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A procuradora de Paris, Laure Beccuau, anunciou que os dois suspeitos detidos confessaram estar "parcialmente" envolvidos no assalto ao Museu do Louvre.

Para já, foi descartada a hipótese de cumplicidade interna. Um dos detidos é um homem de 34 anos, de nacionalidade argelina, intercetado no aeroporto Charles de Gaulle com um bilhete só de ida para o seu país de origem. O segundo suspeito, de 39 anos, foi detido na sua residência em Aubervilliers, um subúrbio parisiense.

Ambos já eram conhecidos das autoridades por crimes anteriores, incluindo roubos e infrações de trânsito.

O ADN do segundo suspeito foi encontrado numa das vitrinas assaltadas.

Os homens enfrentam acusações preliminares de roubo por grupo organizado e conspiração criminosa.

O roubo, ocorrido na manhã do dia 19, foi descrito como rápido e meticuloso, durando menos de quatro minutos, entre as 9h34 e as 9h38. As câmaras de vigilância registaram a presença de quatro homens, embora a procuradora admita que o grupo possa ser maior.

Os assaltantes entraram na Galeria Apolo através de uma janela, cortaram as vitrinas com ferramentas elétricas e fugiram com oito peças das joias da coroa francesa. Uma nona peça, uma coroa de imperatriz, foi deixada para trás após ter caído durante a fuga.

Nenhuma das joias roubadas foi recuperada até ao momento.

O assalto revelou fragilidades significativas na segurança do museu.

O chefe da Polícia de Paris, Patrice Faure, admitiu perante senadores que os sistemas de segurança estão envelhecidos, com partes da rede de videovigilância ainda a serem analógicas, o que resulta em imagens de menor qualidade. Um projeto de modernização, avaliado em 79,7 milhões de euros, só deverá estar concluído por volta de 2029 ou 2030. Foi ainda revelado que a autorização do Louvre para operar as suas câmaras de segurança tinha expirado em julho. O primeiro alerta às autoridades não partiu dos sistemas do museu, mas sim de um ciclista no exterior que viu os homens e ligou para o número de emergência.

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