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O Impacto Transversal da Inteligência Artificial na Sociedade

A Inteligência Artificial (IA) está a provocar uma revolução transversal em toda a sociedade, com impactos profundos no emprego, na educação e na forma como as empresas e a administração pública operam. Esta transformação acarreta não só oportunidades de crescimento, mas também desafios significativos, como a luta contra a desinformação.
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A implementação da Inteligência Artificial está a permear múltiplos setores, sendo vista pela OCDE como um motor de produtividade e crescimento económico.

Segundo a vice-diretora Audrey Plonk, os Estados-membros da UE estão a priorizar a sua adoção em áreas como a saúde, agricultura, mobilidade e no setor público.

O especialista Diogo Miranda considera que, embora a IA tenha um impacto transversal, a revolução da internet foi tecnologicamente mais disruptiva. No entanto, a IA poderá mudar mais os hábitos quotidianos ao revolucionar a forma como se interage com a informação existente, apesar de Miranda acreditar que existe atualmente uma “excitação exacerbada” em torno da tecnologia. No mercado de trabalho, prevê-se que a IA elimine ou reduza a relevância de profissões com tarefas repetitivas, tanto qualificadas como não qualificadas, mas também crie novas funções, especialmente na supervisão dos próprios algoritmos. Em Portugal, a adoção da tecnologia é desigual: as grandes empresas avançam mais rapidamente devido à maior disponibilidade de capital, enquanto as pequenas e médias empresas enfrentam dificuldades relacionadas com a falta de investimento e de dados estruturados, o que pode aumentar a clivagem entre elas. Miranda alerta que algumas empresas investem em IA por moda, sem extrair valor acrescentado, e que a administração pública, apesar de ter potencial, avança a “passos pequenos” devido à complexidade de alterar estruturas consolidadas.

A integração da IA na sociedade levanta desafios importantes.

Na educação, Diogo Miranda defende que a tecnologia não deve ser vista como um inimigo, mas sim como uma ferramenta facilitadora, à semelhança da calculadora, para preservar o pensamento crítico.

Outro grande desafio é a desinformação, nomeadamente as ‘deepfakes’.

Audrey Plonk, da OCDE, advoga uma abordagem holística para mitigar este problema, combinando o aumento da literacia digital desde a idade escolar, o desenvolvimento de ferramentas tecnológicas para deteção, a adaptação dos sistemas jurídicos e o trabalho de organizações de verificação de factos (‘fact-checking’).

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