
Conflito Israel-Irão Agrava Crises Internas e Abusos de Direitos Humanos



Em Israel, a demissão da procuradora-geral militar, major-general Yifat Tomer-Yerushalmi, surge na sequência da divulgação de um vídeo de 2024 que mostra soldados a violar um detido palestiniano nu na prisão de Sde Teiman.
A vítima foi hospitalizada em estado crítico com ferimentos graves.
Dez militares foram detidos, embora cinco tenham sido libertados pouco depois, o que gerou protestos violentos incentivados por ministros da extrema-direita, como Itamar Ben Gvir e Bezalel Smotrich.
Estes ministros têm defendido maus-tratos e a pena de morte para palestinianos, uma medida que o atual governo procura reintroduzir e que já foi aprovada numa comissão parlamentar.
Organizações como a Médicos pelos Direitos Humanos e a Amnistia Internacional documentaram a prática sistemática de tortura e agressões sexuais em Sde Teiman, onde milhares de palestinianos foram detidos desde o início da ofensiva em Gaza. Paralelamente, no Irão, uma comissão de averiguações da ONU, liderada por Sara Hossain, denunciou um agravamento da repressão interna desde a guerra com Israel em junho.
A investigação aponta para a detenção de 21 mil pessoas, incluindo advogados, jornalistas e ativistas, num esforço para restringir o espaço cívico.
A repressão contra minorias étnicas e religiosas intensificou-se, e as ameaças estendem-se a jornalistas iranianos em sete outros países.
A comissão da ONU manifestou também preocupação com o aumento alarmante das execuções, que ultrapassaram as 1.200 desde o início do ano, um recorde desde 2015.
A situação atual é comparada à repressão que se seguiu aos protestos de 2022 pela morte de Mahsa Amini.
A mesma missão da ONU está a investigar ataques israelitas à prisão de Evin, no Irão, que considera terem sido provavelmente intencionais e dirigidos a edifícios civis, não constituindo alvos militares legítimos.
Este contexto de violência e repressão é complementado por tensões sociais internas em Israel, como os protestos de dezenas de milhares de judeus ultraortodoxos contra o recrutamento militar obrigatório, evidenciando as fraturas sociais que o conflito agrava.
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