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Investigação a Maus-Tratos de Patos em Benavente

A maior exploração de patos da Península Ibérica, localizada em Benavente, está sob investigação por alegados maus-tratos a animais, após uma reportagem televisiva ter exposto práticas cruéis. A Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) já garantiu que a empresa não terá novos animais até à conclusão do inquérito.
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A Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) abriu uma investigação à Marinhave, a maior exploração de patos da Península Ibérica, situada em Samora Correia, no concelho de Benavente, por suspeitas de maus-tratos a animais. A investigação surge na sequência de uma reportagem transmitida pela SIC, a 29 de setembro de 2025, que divulgou imagens de práticas contrárias às normas de bem-estar animal.

A reportagem mostrava patos recém-nascidos, alguns vivos e outros mortos, a serem deitados no lixo, bem como trabalhadores a agredir os animais.

A DGAV declarou em comunicado que encara a situação com a "máxima gravidade" e que está a desenvolver "todas as diligências necessárias para o cabal apuramento dos factos". Para tal, estão em marcha ações inspetivas complementares com o objetivo de recolher informação técnica que permita avaliar a veracidade e o alcance das situações denunciadas.

A autoridade veterinária esclareceu que a exploração se encontra sem quaisquer animais desde 5 de setembro de 2025. Esta interrupção da atividade foi determinada pela própria DGAV, na sequência da confirmação de um foco de gripe aviária na instalação, não estando diretamente relacionada com as denúncias de maus-tratos. A reabertura da exploração e a introdução de novos animais estão agora condicionadas à conclusão das averiguações em curso.

A DGAV foi perentória ao afirmar que a autorização só será concedida quando estiver "comprovado o cumprimento integral das exigências legais em matéria de bem-estar animal e biossegurança".

Caso as investigações confirmem os incumprimentos legais ou as práticas de maus-tratos, a DGAV aplicará as sanções previstas na lei, que podem incluir processos contraordenacionais.

A DGAV reafirmou o seu compromisso com o cumprimento da legislação de bem-estar animal, com a proteção da saúde pública e a defesa da confiança dos cidadãos.

A agência Lusa contactou a Marinhave, mas aguardava uma resposta.

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