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Sustentabilidade em Ação: Desafios e Estratégias da Energia ao Consumo

A crescente urgência da sustentabilidade está a redefinir as estratégias de empresas e governos, abrangendo desde a reforma das faturas de eletricidade até à transparência na comunicação e às escolhas dos consumidores.
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A sustentabilidade tornou-se um pilar central para os consumidores, que cada vez mais alinham os seus hábitos com a urgência ecológica. Um estudo recente revela que 55% dos consumidores portugueses têm consciência da importância de mudar os seus hábitos de consumo e 14% já adquirem regularmente produtos sustentáveis.

Esta tendência impulsiona as empresas a adaptarem-se, não só nos produtos que oferecem, mas também na forma como comunicam os seus esforços. Neste contexto, as empresas enfrentam o desafio de comunicar as suas práticas de forma autêntica. A especialista Ana Serra adverte contra o "Green Washing" (falsa propaganda de sustentabilidade) e o "Green Hushing" (o silêncio sobre iniciativas genuínas por receio de escrutínio).

A solução, defende, passa por integrar os valores ESG na estratégia corporativa e capacitar todos os colaboradores, criando uma cultura de transparência. Exemplo de uma empresa que procura alinhar os seus produtos com hábitos mais saudáveis e sustentáveis é a Nestlé, que tem vindo a otimizar o perfil nutricional dos seus cereais de pequeno-almoço, reforçando o uso de cereais integrais e reduzindo o açúcar e o sal.

O universo digital surge como um aliado fundamental nesta transição.

O e-commerce, por exemplo, pode diminuir as emissões de carbono através da otimização de rotas. Ferramentas como a Inteligência Artificial (IA) ajudam as empresas a prever a procura e a organizar os stocks, reduzindo a produção de excedentes.

Além disso, os pontos de venda digitais impulsionam a economia circular, facilitando o acesso a produtos em segunda mão ou reciclados.

Contudo, a responsabilidade estende-se também aos consumidores, que devem evitar práticas como entregas rápidas e devoluções, que aumentam a pegada carbónica.

A transição para uma economia mais verde depende igualmente de políticas públicas alinhadas com os objetivos de descarbonização. Em Portugal, apesar de mais de 60% da eletricidade provir de fontes renováveis e os preços grossistas estarem entre os mais baixos da Europa, os consumidores finais pagam faturas elevadas. Isto deve-se a impostos e tarifas que compõem uma parte significativa do preço final, tornando a eletricidade mais cara que o gás natural em termos de carga fiscal absoluta.

Esta estrutura de preços envia um sinal enviesado ao mercado, penalizando o consumo elétrico e dificultando a eletrificação.

A modernização da fatura, reequilibrando a fiscalidade e tornando-a mais transparente, é apontada como um passo crucial para que a energia limpa se torne também mais acessível e competitiva.

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