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Dimensão da educação sexual “mais explícita” na disciplina de Cidadania

O Governo português aprovou em Conselho de Ministros a nova Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania, na qual a dimensão da educação sexual se tornará mais explícita. A decisão surge após uma consulta pública que recolheu mais de dez mil contributos, definindo um prazo para as escolas implementarem as alterações.
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O Governo aprovou, na passada quinta-feira em Conselho de Ministros, a Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania (ENEC) e as alterações às Aprendizagens Essenciais (AE) da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento. Segundo o ministro da Educação, Fernando Alexandre, a principal mudança consiste em tornar "mais explícita a dimensão da educação sexual" nos novos documentos orientadores que serão enviados às escolas.

A decisão foi tomada após a análise de mais de 10 mil contributos recebidos durante a consulta pública que terminou em agosto. A Direção-Geral da Educação (DGE) validou cerca de 2.300 propostas para a Estratégia Nacional e mais de 700 para as Aprendizagens Essenciais. O ministro destacou que a área da saúde foi a mais relevante, representando 87% das propostas para a estratégia e 71% para as AE, o que motivou o reforço dos conteúdos de educação sexual, respondendo assim a críticas anteriores sobre a sua exclusão.

As escolas receberão as novas informações na sexta-feira, dia em que o diploma será também publicado em Diário da República, implicando uma "mudança estrutural no funcionamento da disciplina". As instituições de ensino terão até ao final do primeiro período letivo, que termina a 12 de dezembro, para concluir e implementar as suas estratégias e planos letivos de acordo com as novas diretrizes aprovadas pelo Governo.

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