
Resposta Europeia às Intrusões de Drones



A Alemanha vai autorizar as suas Forças Armadas a abater drones que representem um perigo para pessoas ou infraestruturas críticas, anunciou o ministro do Interior, Alexander Dobrindt.
A decisão surge após a deteção de um "enxame" de drones de origem desconhecida sobre o estado de Schleswig-Holstein, na fronteira com a Dinamarca, um incidente que o ministro descreveu como parte de uma "ameaça híbrida constante" atribuída à Rússia.
Este anúncio insere-se num contexto de crescentes violações do espaço aéreo em vários países europeus.
Na Dinamarca, múltiplos incidentes com drones desde o início da semana levaram ao encerramento temporário de aeroportos como o de Copenhaga e Aalborg, afetando milhares de passageiros. Drones não identificados também sobrevoaram instalações militares dinamarquesas, incluindo as bases de Karup e Skrydstrup.
O governo dinamarquês classificou os eventos como "ataques híbridos" e, embora a origem não tenha sido formalmente determinada, a primeira-ministra Mette Frederiksen apontou a Rússia como a principal ameaça à segurança europeia.
Foram também reportados avistamentos de drones perto de bases militares na Noruega e na Suécia.
A escalada das intrusões, que incluem também violações por caças russos nos espaços aéreos da Polónia, Estónia e Roménia, provocou uma forte reação da NATO e da União Europeia. O principal responsável militar da NATO, Giuseppe Cavo Dragone, comparou as ações russas às violações soviéticas do espaço aéreo do Báltico em 1939, considerando-as mais do que meras provocações. Em resposta, a Polónia invocou o Artigo 4.º do Tratado da Aliança Atlântica, que prevê consultas entre os membros perante uma ameaça.
Como medida de defesa coletiva, dez países da União Europeia decidiram avançar com a criação de um "muro contra drones", um sistema de defesa aérea para detetar e reagir a estas incursões. O comissário europeu de Defesa, Andrius Kubilius, sublinhou que a Rússia está a testar a UE e a NATO, defendendo uma "resposta firme, unida e imediata" para reforçar a segurança no continente.
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