
Garcia de Orta com sete novos médicos no Serviço de Ginecologia e Obstetrícia



Numa entrevista concedida à TSF e ao Jornal de Notícias, o diretor-executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), Álvaro Almeida, posicionou-se a favor da manutenção do funcionamento dos serviços de urgência, mesmo quando estes não cumprem os rácios de médicos definidos pela Ordem dos Médicos. A sua posição contrasta diretamente com os padrões atualmente em vigor, que ditam o encerramento de serviços que não possuam o quadro clínico mínimo. Álvaro Almeida destacou que o principal problema reside na especialidade de Obstetrícia, onde a falta de médicos para cumprir os rácios definidos leva frequentemente ao encerramento de urgências.
O diretor do SNS argumenta que, em muitos casos, os serviços fecham por faltar apenas um médico para atingir o padrão exigido.
Para ilustrar o seu ponto de vista, questionou a lógica de tal medida: "Porque há de fechar uma urgência que, em vez de seis, tem cinco médicos?". Segundo o responsável, a causa fundamental para o encerramento das urgências é a "falta de médicos" para satisfazer as exigências da Ordem.
Sublinhou que, enquanto esses padrões não forem alterados, o modo de funcionamento dos serviços não sofrerá alterações.
Além desta questão, Álvaro Almeida também reconheceu na mesma entrevista o subfinanciamento histórico do setor da saúde em Portugal.
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