Dívida Pública Atinge Novo Recorde em Setembro num Cenário de Euribor Mistas



A dívida pública portuguesa, na ótica de Maastricht, alcançou um valor recorde de 294.319 milhões de euros em setembro, assinalando o décimo mês consecutivo de subida. Segundo os dados divulgados pelo Banco de Portugal (BdP), este valor representa o montante nominal mais elevado desde que há registo (1995).
O rácio da dívida pública avançou para 97,6% do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre, um aumento face aos 96,8% do trimestre anterior e aos 95,8% do mesmo período do ano passado, num contexto em que a economia portuguesa cresceu 2,4% em termos homólogos.
De acordo com o banco central, o aumento da dívida em 5.959 milhões de euros face a agosto deveu-se principalmente à subida dos títulos de dívida de longo prazo, em cerca de 5.700 milhões de euros, e dos certificados de aforro, em 500 milhões de euros. Esta subida foi parcialmente compensada por uma diminuição nos Certificados do Tesouro na ordem dos 100 milhões de euros. O BdP nota, contudo, que os ativos em depósitos das administrações públicas também registaram uma subida expressiva de 10.000 milhões de euros, totalizando 39.158 milhões. Deduzido este valor, a dívida pública teria diminuído 4.044 milhões de euros, para 255.161,29 milhões.
No mesmo dia, as taxas Euribor apresentaram um comportamento misto.
A taxa a três meses desceu para 2,023%, enquanto as taxas a seis e a doze meses subiram para 2,142% e 2,199%, respetivamente. A Euribor a seis meses é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação de taxa variável, representando 38,3% do total em setembro, segundo o BdP.
Estes movimentos ocorrem num contexto em que o Banco Central Europeu (BCE) manteve as suas taxas de juro diretoras na última reunião de política monetária.
Artigos
9Economia
Ver mais
A cimeira em Busan traduziu-se num ‘cessar-fogo tático’, um reconhecimento de que a estabilidade económica mundial depende da coexistência — e não da rutura — entre as duas maiores potências.

Subscreva a newsletter Edição da Manhã para receber o seu Jornal Económico em formato digital, todos os dias às 7h00.

O estudo, realizado em julho de 2025 junto de jovens profissionais de todo o mundo, pela rede CEMS, integrada pela Nova SBE, mostra que 53% dos inquiridos aceitariam ganhar menos para serem mais felizes no trabalho. Somente 7% rejeitariam totalmente esta opção.

Esta é uma realidade comum, que tanto afeta o consumidor, como prejudica o consumo consciente e sustentado de vinho nos espaços de restauração. Mas, afinal, por que motivo o vinho é mais caro nos restaurantes? E mais importante ainda: poderá esta realidade ser diferente, sem comprometer a rentabilidade do negócio? Vamos explorar esta questão com […] O conteúdo E se o vinho fosse menos caro nos restaurantes? aparece primeiro em Notícias de Aveiro.







