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Iniciativas e Investigação em Destaque no Dia Mundial da Doença de Alzheimer

Por ocasião do Dia Mundial da Pessoa com Doença de Alzheimer, assinalado a 21 de setembro, multiplicam-se as iniciativas de sensibilização e formação em Portugal, ao mesmo tempo que a comunidade científica apresenta avanços promissores na busca por tratamentos eficazes.
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Em Portugal, a data foi marcada por diversos eventos de sensibilização.

No Funchal, a Câmara Municipal, em parceria com a Delegação da Madeira da Associação Alzheimer Portugal, organizou a conferência 'Demência e Envelhecimento Activo'. Em Almeirim, teve início o ciclo de capacitação “Cuidados de Excelência nas Demências”, uma colaboração entre a Alzheimer Portugal e o Instituto da Segurança Social.

Esta iniciativa nacional, inserida no projeto “Todos Temos Direito”, visa reforçar a qualidade e a dignidade nos cuidados prestados a pessoas com demência, envolvendo profissionais e familiares.

Foram também desenvolvidos novos materiais de apoio, como um folheto para auxiliar em decisões difíceis e um kit de cartazes para instituições, focados numa aprendizagem positiva para construir cuidados mais humanos.

A sensibilização estendeu-se aos mais jovens com a campanha “A demência explicada às crianças”.

A iniciativa tem como objetivo aumentar a literacia em saúde sobre demências e envolver as crianças no acompanhamento de familiares, como os avós, contribuindo para combater o estigma social associado à doença. No campo da investigação, surgem novas esperanças para uma doença que afeta milhões de pessoas e para a qual os tratamentos atuais apenas aliviam os sintomas.

Um estudo publicado no “Journal of Alzheimer's Disease” avaliou a eficácia da transfusão de células mononucleares do sangue do cordão umbilical em onze doentes com Alzheimer de grau ligeiro a moderado.

Os resultados mostraram melhorias temporárias na função cognitiva, nas atividades diárias e na qualidade do sono, com um perfil de segurança elevado, embora os efeitos tenham diminuído após o terceiro mês.

Esta abordagem, juntamente com outros ensaios clínicos que utilizam células estaminais, como o NEUROSTEM®-AD, representa um avanço promissor. Adicionalmente, foi noticiado que um laboratório português poderá ter descoberto um medicamento inovador capaz de travar a doença, estando previstos ensaios em modelos humanos.

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