
Acordo de Paz no Médio Oriente: Hamas Liberta Reféns e Trump Visita Israel



No âmbito de um acordo de cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos, o Hamas libertou 20 reféns israelitas que se encontravam vivos na Faixa de Gaza. A operação, facilitada pelo Comité Internacional da Cruz Vermelha, decorreu em duas fases, com um primeiro grupo de sete reféns a ser entregue, seguido por um segundo grupo de treze.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel confirmou a identidade dos primeiros sete libertados: Matan Angrest, Gali e Ziv Berman, Guy Gilboa-Dalal, Omri Miran, Eitan Mor e Alon Ohel.
Em contrapartida, Israel deverá libertar cerca de 2.000 prisioneiros palestinianos.
O acordo prevê ainda a transferência dos restos mortais de 28 reféns falecidos.
Para assinalar o acordo de paz, o Presidente dos EUA, Donald Trump, chegou a Telavive, onde foi recebido pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e declarou aos jornalistas que “a guerra acabou”.
A sua visita inclui encontros com familiares das vítimas do ataque de 7 de outubro de 2023 e um discurso no parlamento israelita (Knesset).
Milhares de pessoas reuniram-se na 'praça dos reféns' em Telavive para celebrar o acontecimento.
Após a visita a Israel, Trump seguirá para Sharm el-Sheikh, no Egito, para copresidir a uma “cimeira da paz” com o seu homólogo egípcio, Abdel-Fattah el-Sissi.
A cimeira contará com a presença de líderes de mais de 20 países e organizações, incluindo o secretário-geral da ONU, António Guterres, e o presidente do Conselho Europeu, António Costa.
Nem Israel nem o Hamas estarão presentes.
A libertação dos reféns foi saudada por líderes internacionais, como a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que falou num “novo capítulo” para a região.
O plano de paz idealizado por Trump contempla uma Autoridade Nacional Palestiniana “reformada” para governar Gaza e uma força de segurança árabe. O conflito, iniciado a 7 de outubro de 2023, causou a morte de 1.219 pessoas em Israel, enquanto a campanha militar israelita em Gaza resultou em mais de 67 mil mortos, segundo o Ministério da Saúde do Hamas.
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