Trump em Guerra com a Imprensa: Saúde do Presidente no Centro da Polémica



Aos 79 anos, Donald Trump, o presidente mais velho alguma vez eleito nos Estados Unidos, lançou um ataque veemente contra os meios de comunicação social, acusando-os de 'sedição' e 'traição'. Numa publicação na sua rede social, a Truth Social, o republicano visou especificamente o The New York Times e outros órgãos de comunicação por publicarem artigos que sugerem um abrandamento no seu ritmo de vida, mencionando que a sua agenda diária estaria menos agitada e que teria parecido dormitar em eventos públicos. Trump considerou estes artigos 'FALSOS' e destinados a 'difamar e menosprezar' o presidente, chegando a afirmar que o melhor para o país seria que o jornal nova-iorquino deixasse de ser publicado.
Em sua defesa, Trump assegurou que 'nunca nenhum presidente trabalhou tanto' e referiu ter sido submetido a exames médicos 'longos, minuciosos e muito fastidiosos'. Vangloriou-se ainda de ter obtido 'nota máxima' em testes cognitivos que, segundo ele, os seus antecessores nunca realizaram. O seu médico declarou em outubro, após um exame que incluiu uma ressonância magnética, que o presidente gozava de excelente saúde, especialmente a nível cardiovascular.
Esta defesa surge após Trump ter sido visto com hematomas na mão direita e tornozelos inchados, justificados pela Casa Branca como resultado de 'apertos de mão frequentes' e do uso de aspirina.
A porta-voz do The New York Times, Nicole Taylor, reagiu, afirmando que 'os americanos têm direito a um jornalismo aprofundado e a atualizações regulares sobre a saúde das autoridades que elegem'. Taylor recordou que Trump elogiou o trabalho do jornal sobre a saúde dos seus antecessores e que agora estão a aplicar 'o mesmo interesse jornalístico à sua vitalidade'.
A polémica ganha contornos irónicos, dado que, durante a campanha eleitoral, Trump atacou incessantemente o seu rival democrata, Joe Biden, retratando-o como senil.
















