
Encontro de Trump e Lula na ONU: Cordialidade em Meio a Tensões Diplomáticas



Durante a 80.ª sessão da Assembleia-Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, o presidente dos EUA, Donald Trump, e o seu homólogo brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, tiveram um encontro breve mas caloroso nos corredores.
Trump, que discursou após Lula, revelou que os dois se abraçaram e que tiveram uma "excelente química" durante os "39 segundos" de interação, afirmando: “Nos abraçamos, ele gostou de mim e eu gostei dele”. Como resultado deste encontro, Trump anunciou que foi combinada uma reunião entre ambos para a semana seguinte.
Este momento de aparente aproximação contrasta fortemente com o atual conflito diplomático entre os dois países.
Antes dos elogios, o próprio Trump mencionou que o Brasil enfrenta "tarifas pesadas" em resposta a supostos esforços para interferir nos direitos e liberdades através de "censura, repressão, armamento, corrupção judicial e perseguição de críticos políticos nos Estados Unidos". As tensões agravaram-se após a condenação do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, um aliado político de Trump, a 27 anos e três meses de prisão por atentar contra o Estado Democrático de Direito. Trump considera o julgamento uma "caça às bruxas", o que levou à aplicação de tarifas de 50% sobre vários produtos brasileiros.
No seu discurso, Lula da Silva classificou a atuação de Washington como uma "agressão contra o poder judiciário inaceitável" e criticou as "medidas unilaterais e arbitrárias" contra as instituições e a economia do Brasil.
O presidente brasileiro defendeu que, mesmo sob um "ataque sem precedentes", o país optou por defender a sua democracia.
As sanções norte-americanas mais recentes visaram a mulher do juiz Alexandre de Moraes, relator do processo contra Bolsonaro, e a empresa da sua família. Lula da Silva também se referiu a "falsos patriotas que arquitetam e promovem publicamente ações contra o Brasil", numa alusão a Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, que terá atuado junto do governo norte-americano para a imposição de sanções contra o Brasil. O chefe de Estado brasileiro reiterou que a "democracia e soberania são inegociáveis" e que o país seguirá como uma nação independente, garantindo que "não há pacificação com impunidade".
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