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Disputas Comerciais e Alianças Estratégicas Marcam Agenda Diplomática Global

A intensificação das tensões comerciais, centradas na disputa por minerais estratégicos, está a redefinir as alianças globais, com os Estados Unidos e a China no epicentro de uma complexa agenda diplomática que envolve também o Brasil e a Austrália.
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O cenário geopolítico global é marcado por uma crescente tensão comercial entre os Estados Unidos e a China, com particular foco no controlo da exportação de terras raras por parte de Pequim.

Em resposta, o Presidente norte-americano, Donald Trump, ameaçou aumentar as tarifas sobre produtos chineses e anunciou uma visita à China no início do próximo ano.

Antes disso, está previsto um encontro entre Trump e o seu homólogo chinês, Xi Jinping, à margem da cimeira da Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC) na Coreia do Sul, o primeiro encontro bilateral desde 2019.

A reunião ocorre num momento em que a China delineia o seu plano quinquenal (2026-2030), que prioriza a autossuficiência tecnológica para mitigar os efeitos da guerra comercial.

Para reduzir a dependência do mercado chinês, que monopoliza o setor dos minerais críticos, os EUA formalizaram uma aliança estratégica com a Austrália.

O acordo, assinado entre Trump e o primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, visa consolidar o acesso norte-americano a estes recursos, prevendo investimentos de pelo menos mil milhões de dólares em projetos nos dois países e a criação de um grupo de trabalho conjunto.

A iniciativa procura proteger os mercados de práticas comerciais consideradas desleais, numa clara alusão à China.

Paralelamente, o Presidente do Brasil, Lula da Silva, realiza uma viagem ao Sudeste Asiático com uma forte agenda comercial.

O itinerário inclui visitas de Estado à Indonésia e à Malásia, com o objetivo de fortalecer parcerias estratégicas e ampliar a cooperação em setores como bioenergia, defesa, tecnologia e semicondutores.

Durante a sua estadia em Kuala Lumpur para participar na Cimeira da ASEAN, existe a possibilidade de um encontro, ainda não confirmado, entre Lula e Donald Trump.

Esta potencial reunião ocorreria num contexto de fricções comerciais, após os EUA terem imposto tarifas de 50% sobre produtos brasileiros.

No meio destas movimentações, a questão de Taiwan permanece como um ponto sensível.

Trump expressou dúvidas sobre uma possível invasão chinesa, enquanto o Presidente taiwanês, William Lai, reiterou que a paz duradoura com Pequim não pode ser alcançada através de acordos simples, mas sim através do reforço da defesa nacional.

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