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O Negócio Netflix-Warner: A Consolidação do Streaming Sob o Olhar Atento de Trump e Hollywood

A aquisição da Warner Bros. Discovery pela Netflix, por um valor superior a 80 mil milhões de dólares, está a agitar a indústria do entretenimento e a levantar sérias preocupações políticas e regulatórias nos Estados Unidos.
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A Netflix anunciou um acordo para a aquisição da Warner Bros.

Discovery por um valor que ronda os 83 mil milhões de dólares (aproximadamente 71 mil milhões de euros), num movimento que redefine o panorama do 'streaming'.

A concretizar-se, a operação resultará na absorção da plataforma concorrente HBO Max e dos estúdios Warner Bros.

pela Netflix.

No entanto, o negócio exclui os canais de televisão do grupo, como o Discovery Channel e a CNN, que serão separados numa nova entidade cotada em bolsa.

A gigante do 'streaming' superou outras propostas, nomeadamente da Comcast e da Paramount Skydance.

Com esta fusão, a Netflix, que já conta com 300 milhões de subscritores, integraria os 128 milhões de clientes da HBO Max, consolidando uma posição dominante no mercado global.

O novo conglomerado passaria a deter um catálogo vasto e valioso, que inclui franquias de sucesso mundial como 'Harry Potter', 'O Senhor dos Anéis', as personagens da DC Studios (Batman, Superman e Mulher Maravilha) e a aclamada série 'Game of Thrones'.

O negócio gerou de imediato fortes reações políticas, com o Presidente dos EUA, Donald Trump, a manifestar publicamente as suas preocupações.

Trump salientou que a Netflix já detém "uma quota de mercado muito grande" e que a aquisição "pode ser um problema", afirmando que estará "envolvido na decisão" dos reguladores. Foi também revelado que o codiretor executivo da Netflix, Ted Sarandos, se reuniu com Trump na Casa Branca.

As preocupações são partilhadas por outros políticos, como o senador republicano Mike Lee e a senadora democrata Elizabeth Warren, que alertam para os riscos de aumento de preços, redução da escolha para os consumidores e ameaças ao emprego.

Fontes da administração Trump indicaram existir um "forte ceticismo" em relação à operação.

Em Hollywood, a oposição também se faz sentir, com figuras como a atriz Jane Fonda a considerar que o negócio "ameaça toda a indústria de entretenimento".

Em resposta às crescentes inquietações, a Netflix enviou um email aos seus subscritores para garantir que, para já, "nada muda" nos preços ou no serviço da HBO Max, uma tentativa de acalmar o mercado e os consumidores.

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