A Ambiguidade de Trump: Entre a Negação da Guerra e a Ameaça Velada à Venezuela



Numa entrevista ao programa "60 Minutes" da CBS, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que duvida e "não acredita" que o seu país entre em guerra com a Venezuela.
Contudo, temperou a sua declaração com críticas ao governo venezuelano, acusando-o de tratar "muito mal" os EUA e mencionando problemas como o tráfico de drogas e a imigração ilegal de criminosos. Apesar de descartar um conflito aberto, Trump foi evasivo e recusou-se a confirmar ou negar a existência de planos militares para atacar alvos em território venezuelano. Tanto na entrevista como em declarações ao descer do Air Force One, o presidente respondeu a perguntas diretas sobre o assunto com ironia e desdém, afirmando que não revelaria "a uma jornalista" se os Estados Unidos iriam ou não atacar e sugerindo sarcasticamente a existência de "planos muito secretos".
O presidente utilizou repetidamente o tema da imigração para desviar a conversa sempre que era pressionado sobre uma possível intervenção militar.
A ambiguidade de Trump estendeu-se à presença de meios militares na região.
Questionado sobre o porta-aviões USS Gerald Ford, o maior e mais sofisticado da frota norte-americana, que se encontra nas Caraíbas, respondeu ironicamente que "tem que estar em algum lugar, é muito grande".
Em contraste com a sua relutância em discutir planos militares, Trump foi rápido e assertivo ao afirmar que os dias do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, "estão contados".
Esta postura surge num contexto de elevada tensão, apesar de, na sexta-feira anterior, Trump e o secretário de Estado, Marco Rubio, terem negado que os EUA estivessem a preparar um ataque.
A tensão regional tem sido exacerbada por uma campanha de ataques aéreos contra alegados narcotraficantes nas Caraíbas, iniciada em setembro, que resultou em pelo menos 65 execuções sumárias e aumentou a pressão sobre Caracas.
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