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Proibição de Drones na Dinamarca Durante Cimeiras da UE

Numa medida de segurança sem precedentes, o governo dinamarquês anunciou a proibição de todos os voos de drones civis no seu espaço aéreo, em resposta a uma série de incursões misteriosas e para garantir a segurança de duas importantes cimeiras europeias.
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O governo da Dinamarca decretou o encerramento do seu espaço aéreo a todos os voos de drones civis durante a próxima semana, de segunda a sexta-feira. A medida visa reforçar a segurança durante a realização de um Conselho Europeu informal e de uma cimeira da Comunidade Política Europeia, ambos a terem lugar em Copenhaga, e que contarão com a presença de vários chefes de governo, incluindo o primeiro-ministro português, Luís Montenegro. Esta decisão surge na sequência de repetidos incidentes desde 22 de setembro, nos quais drones não identificados sobrevoaram o território dinamarquês, incluindo instalações militares como as bases de Karup e Skrydstrup. Estas incursões, descritas pelas autoridades como atos de “guerra híbrida”, causaram perturbações significativas, levando ao encerramento temporário de vários aeroportos, entre eles o de Copenhaga, onde cerca de 20.000 passageiros foram afetados por atrasos. O ministro dos Transportes, Thomas Danielsen, afirmou que a proibição tem como objetivo eliminar o risco de drones hostis serem confundidos com aparelhos legais, proporcionando melhores condições de trabalho às Forças Armadas e à polícia, responsáveis pela segurança dos eventos.

O ministro da Defesa, Troels Lund Poulsen, reforçou a necessidade da medida face à “difícil situação de segurança” atual.

A violação desta proibição poderá resultar em multas ou penas de prisão até dois anos.

Para auxiliar na segurança, a Dinamarca solicitou apoio às forças anti-drones das Forças Armadas alemãs.

Apesar de a origem dos drones não ter sido formalmente determinada, as suspeitas do governo dinamarquês recaem sobre a Rússia.

A primeira-ministra, Mette Frederiksen, embora admitindo a falta de provas conclusivas, apontou a Rússia como a principal ameaça à segurança europeia.

Moscovo, através da sua embaixada em Copenhaga, negou veementemente qualquer envolvimento, classificando as acusações como uma “provocação orquestrada”.

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