Web Summit: A 'Revolução' Impulsionada por Imigrantes que Uniu o Espectro Político Português



Num discurso em inglês no Museu Nacional dos Coches, em Lisboa, perante o cofundador da Web Summit, Paddy Cosgrave, e várias 'startups', o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou que a cimeira tecnológica, que celebra a sua décima edição em Lisboa, representou uma "revolução" para o país.
Segundo o Chefe de Estado, o evento mudou significativamente o panorama económico português, um impacto por vezes não totalmente percebido internamente.
Marcelo Rebelo de Sousa detalhou as transformações observadas ao longo dos anos, como o crescimento do peso do setor digital na economia, a implementação de regulamentação pioneira na Europa e o aumento do número de "unicórnios" – 'startups' avaliadas em mil milhões de dólares – para sete, com a possibilidade de surgirem mais três nos próximos anos. O Presidente atribuiu parte deste sucesso à contribuição dos imigrantes, destacando o crescimento da comunidade brasileira de 180 mil para 600 mil pessoas e a crescente influência dos asiáticos, cujo desenvolvimento tecnológico considerou "irreversível".
No seu discurso, reconheceu também a existência de um país a dois ritmos, com uma camada jovem e tecnológica a contrastar com o resto do país que envelhece. O Chefe de Estado realçou ainda o apoio transversal que a Web Summit recebeu, descrevendo-o como um "acordo de regime". Recordou que a vinda do evento foi preparada por um governo de direita e concretizada por um de esquerda, com a sua continuidade agora assegurada por outro governo de direita, um padrão que se repetiu na Câmara Municipal de Lisboa. Este apoio está formalizado num contrato de 2018, que garante a permanência da cimeira em Lisboa por dez anos, mediante um financiamento de 11 milhões de euros por edição, num total de 110 milhões de euros. Paralelamente, a iniciativa Road 2 Web Summit, da Startup Portugal, levará este ano 115 'startups' à cimeira, elevando para mais de mil o número de empresas apoiadas desde 2016. As participantes deste ano, que já angariaram cerca de 40 milhões de euros em conjunto, provêm de setores como Inteligência Artificial, Healthtech e Cleantech, e demonstram uma crescente diversidade geográfica, com forte representação de cidades como Coimbra, Braga e Leiria.
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