
EDP produz primeira molécula de hidrogénio do grupo na Europa



A EDP produziu a sua primeira molécula de hidrogénio na Europa, que foi injetada numa turbina a gás na central termoelétrica de ciclo combinado do Ribatejo, no Carregado. Esta iniciativa pioneira, realizada em ambiente industrial real, visa validar a aplicação prática da combinação de hidrogénio e gás natural em contexto de operação, uma área ainda pouco explorada no setor energético. O marco insere-se no projeto europeu FLEXnCONFU, financiado pelo programa Horizonte Europa, que teve início em abril de 2020.
Desenvolvido por um consórcio internacional de 21 parceiros de 10 países europeus, o projeto tem como objetivo testar soluções inovadoras para aumentar a flexibilidade das centrais termoelétricas. Na central do Ribatejo, foi instalado um eletrolisador de 1,25 MW para produzir, comprimir e armazenar o hidrogénio.
Este projeto-piloto estará em operação até ao início de 2026, e os seus resultados servirão para apoiar a análise de futuros investimentos da EDP.
A cerimónia oficial contou com a presença da ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, e do presidente executivo da EDP, Miguel Stilwell d’Andrade. A ministra destacou que o projeto demonstra o compromisso de Portugal com as metas europeias de neutralidade carbónica, enquanto o CEO da EDP sublinhou a importância do ensaio para a descarbonização e o posicionamento da empresa na vanguarda da inovação energética.
O projeto FLEXnCONFU inclui ainda um segundo demonstrador em Itália, que recorre a amoníaco em ambiente laboratorial. Esta iniciativa junta-se a outros projetos de hidrogénio de maior escala da EDP na Península Ibérica, como o GreenH2Atlantic em Sines (100 MW) e os projetos em Espanha, em Aboño (até 150 MW) e Cádiz (até 130 MW), confirmando a aposta estratégica no hidrogénio como um vetor-chave da transição energética.
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