
Educação Sexual em casa ou na escola?



A grande maioria da população, correspondente a 90%, defende que a Educação Sexual deve ser abordada tanto no ambiente familiar como no escolar.
Esta é uma das principais conclusões do estudo "Os Números que Somos", que reflete um consenso sobre a partilha de responsabilidades na formação dos jovens nesta matéria. A questão sobre como educar os filhos para a sexualidade é também levantada, nomeadamente o desafio que representa para os pais ensinar algo que eles próprios não aprenderam formalmente, mas sim através da experiência de vida. Para além da sexualidade, o debate sobre a educação estende-se a outras áreas. No que diz respeito à Educação para a Cidadania, foi noticiado que as escolas já receberam orientações sobre o tema. No entanto, os estabelecimentos de ensino ainda aguardam a chegada de um documento fundamental que detalhe as aprendizagens específicas que devem ser transmitidas aos alunos, o que gera alguma expectativa no seio da comunidade escolar. No que toca ao futuro académico e profissional, a escolha de um curso superior continua a ser maioritariamente guiada pela vocação e pelo interesse pessoal.
Contudo, os dados do mesmo estudo revelam uma tendência crescente entre os mais novos, que atribuem uma importância considerável às saídas profissionais na hora de tomar a sua decisão.
Esta dualidade entre seguir a paixão e garantir a empregabilidade marca as aspirações da juventude atual.
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