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Futuro de Gaza em Debate: Egito e Qatar Exigem Clareza sobre Força Internacional

O Egito e o Qatar, mediadores no conflito da Faixa de Gaza, instaram à definição clara do mandato e dos poderes de uma futura Força Internacional de Estabilização para o enclave, uma proposta que se encontra atualmente em discussão no Conselho de Segurança da ONU.
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O apelo foi formalizado durante uma chamada telefónica entre o chefe da diplomacia egípcia, Badr Abdelaty, e o seu homólogo do Qatar, Mohamed bin Abdelrahmán.

No comunicado emitido pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros do Egito, ambos os ministros sublinharam a necessidade de que o mandato e os poderes da força internacional sejam definidos para apoiar os esforços de recuperação e reconstrução em Gaza. Esta iniciativa surge no contexto das consultas em curso em Nova Iorque sobre o envio desta força, na qual os Estados Unidos também participam como mediadores.

A proposta para a criação de uma força internacional foi inicialmente apresentada pelos Estados Unidos e está a ser analisada pelos membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas, facto confirmado no início da semana pelo secretário-geral da ONU, António Guterres. O projeto de resolução inclui o estabelecimento desta força de estabilização. De acordo com informações divulgadas pelo portal norte-americano 'Axios' e pelo israelita 'Ynet', o mandato proposto para esta força de segurança seria de, no mínimo, dois anos. O documento, descrito como "sensível, mas não confidencial", concederia aos EUA e a outros países um mandato alargado para governar e garantir a segurança em Gaza até ao final de 2027, com a possibilidade de futuras prorrogações.

Paralelamente, os ministros egípcio e qatari reafirmaram a continuação da "plena coordenação e consultas" para consolidar o cessar-fogo e implementar o chamado "plano de paz" do Presidente norte-americano, Donald Trump.

O acordo de trégua, assinado entre Israel e o Hamas, abrange toda a Faixa de Gaza e prevê a retirada do exército israelita para uma demarcação designada "linha amarela". No entanto, desde o início da trégua, dados do Ministério da Saúde de Gaza, liderado pelo Hamas, reportam que mais de 240 pessoas foram mortas por soldados israelitas.

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