
Há uma proposta de cessar-fogo aceite pelo Hamas, falta saber se Israel a vai aceitar



O Hamas aceitou uma proposta de cessar-fogo para a Faixa de Gaza, elaborada pelos mediadores do Egito e do Catar com base num plano norte-americano anterior.
A proposta foi enviada a Israel, que já a recebeu mas ainda não deu uma resposta, colocando, segundo os mediadores, “a bola no seu campo”.
O movimento islamita palestiniano terá aceite o plano sem solicitar alterações, num momento em que o exército israelita se prepara para uma ofensiva na cidade de Gaza e campos de refugiados vizinhos.
A proposta prevê uma suspensão das hostilidades por 60 dias.
Durante este período, ocorreria a libertação de reféns israelitas em troca de prisioneiros palestinianos, a entrada de ajuda humanitária e um breve recuo das forças israelitas. Segundo uma fonte da Jihad Islâmica, a libertação dos reféns seria feita em duas fases: a primeira incluiria 10 reféns e os corpos de alguns falecidos.
Numa segunda fase, seriam libertados os restantes, seguindo-se negociações para um acordo mais amplo com garantias internacionais para o fim da guerra.
Contudo, a posição de Israel permanece incerta.
O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, já tinha afirmado que só aceitaria um acordo que incluísse a libertação de todos os reféns de uma só vez e nos seus termos. Nos Estados Unidos, o Presidente Donald Trump comentou que os reféns não regressarão enquanto o Hamas não for destruído.
Netanyahu enfrenta uma forte pressão interna, com dezenas de milhares de manifestantes em Telavive a exigirem o fim da guerra e o regresso dos reféns, e também da comunidade internacional.
Apesar dos esforços diplomáticos, a violência continua no terreno, com ataques israelitas a provocarem a morte de pelo menos 26 palestinianos na segunda-feira.
A guerra já causou pelo menos 62.004 mortos e 154.906 feridos em Gaza, além de milhares de desaparecidos e mortos por fome e doenças. A ONU declarou uma grave crise humanitária, com mais de 2,1 milhões de pessoas em “situação de fome catastrófica”, e acusou Israel de usar a fome como arma de guerra.
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