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Restabelecimento do serviço direto do comboio Celta

O serviço do comboio Celta, que liga o Porto a Vigo, voltará a operar sem necessidade de transbordo em Viana do Castelo a partir de meados de dezembro, após garantia da CP - Comboios de Portugal.
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O Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular recebeu a garantia da CP - Comboios de Portugal de que o comboio Celta, que liga o Porto a Vigo, voltará a realizar-se sem necessidade de transbordo em Viana do Castelo a partir de meados de dezembro. A confirmação foi transmitida pelo presidente da CP, Pedro Moreira, ao presidente do Eixo Atlântico e também autarca de Viana do Castelo, Luís Nobre, que obteve a informação na sequência de diligências e conversas telefónicas. A alteração ao serviço, anunciada a 8 de agosto e iniciada no dia 17 do mesmo mês, foi descrita como uma medida "temporária". Segundo uma mensagem de WhatsApp de Pedro Moreira, partilhada pelo Eixo Atlântico, a interrupção do serviço direto deve-se à conjugação do atraso nas obras de eletrificação da linha do Algarve com a redução do número de automotoras diesel da série 592, alugadas à espanhola RENFE, que estão a atingir o limite contratual de utilização. A normalização está dependente da ativação da catenária na linha do Algarve, o que permitirá libertar automotoras diesel para serem transferidas para o Norte.

Anteriormente, a CP já havia classificado a medida como "excecional e temporária", sem avançar uma data para a sua conclusão, enquanto a RENFE, que opera o serviço em conjunto com a CP desde julho de 2013, justificou a alteração com "motivos operacionais". O Eixo Atlântico, organização que reúne 38 autarquias do Norte de Portugal e da Galiza, tinha denunciado a mudança como uma "traição" e "má gestão", com Luís Nobre a afirmar que iria vigiar a situação. Para o futuro, o Eixo Atlântico apoia a criação de uma empresa mista para gerir o serviço, utilizando comboios de dupla tensão que permitam estender a ligação até à Corunha.

A organização não descarta a possibilidade de contactar operadores privados caso o serviço não melhore.

A agência Lusa indicou ter questionado a CP sobre o assunto, mas aguarda resposta.

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