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Vitória Pró-Europeia nas Eleições da Moldávia

O partido pró-europeu alcançou uma vitória decisiva nas eleições legislativas da Moldávia, reforçando a aspiração do país em aderir à União Europeia, apesar das alegadas tentativas de interferência por parte da Rússia.
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O partido pró-europeu Ação e Solidariedade (PAS), da presidente Maia Sandu, venceu as eleições legislativas na Moldávia com mais de 50% dos votos, garantindo a maioria absoluta no parlamento.

Este resultado é considerado um passo significativo para a estabilidade política do país e para o avanço do processo de adesão à União Europeia (UE), sendo descrito como uma "bofetada em Moscovo".

Com a contagem dos votos concluída, a Presidente da Moldávia deverá nomear um primeiro-ministro do PAS, que poderá formar governo sem necessidade de coligações.

Apesar da vitória, o processo eleitoral foi marcado por fortes interferências externas, atribuídas à Rússia.

Uma missão de observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), composta por 391 elementos de 50 países, concluiu que as eleições foram competitivas, mas alvo de manipulação. Paula Cardoso, chefe da missão, detalhou o uso de fundos ilícitos canalizados por redes de fachada, campanhas de desinformação e incidentes de cibersegurança destinados a "semear o caos" e a minar a confiança pública.

A OSCE elogiou, no entanto, a "resiliência" e a "tenacidade democrática" das autoridades e do povo moldavo face a estas ameaças.

A missão de observação também apontou que, embora a Comissão Eleitoral Central (CEC) tenha gerido os preparativos técnicos de forma profissional, algumas das suas decisões, como a exclusão de dois partidos nos últimos dias de campanha, puseram em causa a sua imparcialidade e a segurança jurídica dos candidatos. Foram ainda registadas queixas sobre esquemas de compra de votos e ampla desinformação nas redes sociais. O Bloco Patriótico pró-Rússia, que obteve menos de 25% dos votos, reivindicou a vitória e convocou uma manifestação. O resultado foi recebido com alívio nas capitais europeias, mas subsiste a preocupação de que a Rússia não irá desistir de desestabilizar os países em rota de adesão à UE.

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