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Eleições Hondurenhas Mergulham na Controvérsia com Contagem Interrompida e Acusações de Fraude

As eleições presidenciais nas Honduras estão mergulhadas na incerteza e controvérsia, após a interrupção da contagem de votos e o surgimento de múltiplas acusações de fraude eleitoral que polarizam o país.
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A contagem de votos das eleições de 30 de novembro nas Honduras foi marcada por interrupções e denúncias de fraude, gerando um ambiente de crispação.

A disputa renhida pela presidência centra-se em Salvador Nasralla, do Partido Liberal (PL), e Nasry Asfura, do Partido Nacional (PN), que conta com o apoio do presidente norte-americano, Donald Trump. Inicialmente, Nasralla liderava a contagem, mas após uma paragem não autorizada no sistema de transmissão do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Asfura assumiu uma ligeira vantagem.

Com 84,86% das urnas apuradas, Asfura registava 40,07% dos votos, contra 39,70% de Nasralla.

Esta inversão de resultados levou Salvador Nasralla a denunciar uma fraude, alegando que um algoritmo alterou os dados durante a interrupção do sistema, transferindo os seus votos para o adversário.

O candidato implicou a empresa colombiana ASD, responsável pela transmissão, na alegada manipulação.

Em resposta, a candidata a vice-presidente pelo Partido Nacional, María Antonieta Mejía, pediu prudência a Nasralla, afirmando que o seu partido não desacreditou o processo quando os resultados das zonas favoráveis ao seu rival foram contabilizados.

As acusações agravaram-se quando Marlon Ochoa, dirigente da comissão eleitoral, denunciou um "golpe" e uma "fraude eleitoral" orquestrada pelos partidos de direita em colaboração com uma "interferência estrangeira".

A empresa ASD atribuiu as falhas no sistema a um "volume elevado" de registos.

Perante a instabilidade, Donald Trump ameaçou as Honduras com "consequências graves", acusando o CNE de tentar alterar os resultados.

Por outro lado, missões de observadores da União Europeia e da Organização dos Estados Americanos (OEA) apelaram à calma, tendo classificado o dia da votação como democrático.

A presidente do CNE, Ana Paola Hall, garantiu que haverá "resultados finais e legítimos", que dependerão da recontagem manual das atas, um processo que, segundo um ex-presidente da autoridade eleitoral, poderá demorar vários dias.

A candidata do partido no poder, Rixi Moncada, ficou a cerca de 20 pontos percentuais dos dois principais candidatos.

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