Acidente no Elevador da Glória Expõe Falhas na Supervisão de Transportes



Após o acidente com o Elevador da Glória, a 3 de setembro, que resultou em 16 mortos e cerca de duas dezenas de feridos, o Governo português admitiu a existência de uma "lacuna na área da supervisão" destes meios de transporte. Segundo o ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, esta falha já tinha sido detetada pelo executivo logo após a tragédia, que agiu de imediato, mesmo antes da divulgação do relatório preliminar do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF). O Governo mandatou o Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) para desenvolver um processo legislativo, que deverá estar concluído em poucas semanas, com o objetivo de redefinir e reforçar a supervisão de funiculares, metros ligeiros e elétricos. Foi constatado que os ascensores de Lisboa, como o da Glória e do Lavra, bem como os elétricos da Carris, estavam fora da supervisão do IMT, sendo a sua fiscalização da responsabilidade exclusiva da própria empresa gestora.
Este "vazio" legal, que se prolongava há muito tempo, foi provocado pela transposição de uma diretiva europeia.
O relatório preliminar do GPIAAF veio reforçar a necessidade desta nova legislação, ao revelar falhas técnicas graves.
A investigação concluiu que o cabo que cedeu não respeitava as especificações da Carris e não estava certificado para o transporte de pessoas. O documento aponta para "diversas falhas acumuladas" no processo de aquisição e aplicação do cabo por parte da Carris, que não detetou que as especificações enviadas aos fornecedores eram, por engano, as do Elevador de Santa Justa. A Carris afirmou que o processo de aquisição ocorreu num mandato anterior ao do atual conselho de administração.
Apesar da situação, o ministro garantiu que os cidadãos podem sentir-se seguros, mas sublinhou a necessidade de mais fiscalização e investimento na manutenção das infraestruturas para evitar que se tornem obsoletas. Por sua vez, o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, declarou que o acidente se deveu a causas técnicas e não políticas.
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