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Moedas Nega Responsabilidade Política na Tragédia do Elevador da Glória e Garante Segurança da Carris Apesar de Relatório Apontar Falhas

Após a divulgação de um relatório demolidor sobre o acidente com o Elevador da Glória, o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, rejeita qualquer responsabilidade política e assegura a segurança dos transportes públicos, enquanto a administração da Carris se demite e a oposição exige mais consequências.
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Na sequência do acidente com o Elevador da Glória, que resultou em 16 mortos e cerca de duas dezenas de feridos, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, garantiu a segurança dos elétricos e autocarros da Carris. O autarca insistiu que o relatório preliminar do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) aponta para "falhas técnicas que vêm do passado" e não atribui qualquer "responsabilidade política", criticando as tentativas de "politizar uma tragédia". O relatório do GPIAAF revelou, no entanto, falhas e omissões graves na manutenção do ascensor, incluindo a utilização de um cabo não certificado e inadequado, falta de formação dos funcionários e ausência de supervisão dos trabalhos.

Uma das conclusões mais relevantes é que tanto os ascensores como os elétricos históricos da Carris operam fora da supervisão do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), estando sujeitos apenas à fiscalização da própria empresa.

Questionado sobre esta matéria, Carlos Moedas afirmou desconhecer a informação do relatório referente aos elétricos.

Como consequência direta do relatório, o conselho de administração da Carris, presidido por Pedro de Brito Bogas, apresentou a sua demissão em bloco, que foi aceite por Moedas.

No entanto, para a oposição, nomeadamente o PS, esta medida é insuficiente.

Os socialistas exigem a demissão do vice-presidente da autarquia, Filipe Anacoreta Correia, que detém a tutela da Carris, para que seja assumida a responsabilidade política pelo acidente.

No âmbito do inquérito-crime, o representante legal da empresa de manutenção foi convocado para ser ouvido no DIAP de Lisboa. Atualmente, os ascensores da Glória e do Lavra encontram-se parados e, segundo o autarca, só voltarão a funcionar após uma comissão de especialistas garantir a sua "certeza absoluta" em termos de segurança.

O ministro das Infraestruturas reconheceu a existência de uma lacuna na supervisão destes transportes e já mandatou o IMT para a colmatar.

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