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Situação financeira das empresas portuguesas em 2024

A saúde financeira das empresas portuguesas apresentou um quadro de contrastes em 2024, com uma diminuição no número de empresas com prejuízos e um reforço dos capitais próprios, mas também uma queda na rentabilidade, segundo dados do Banco de Portugal.
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De acordo com os dados divulgados pelo Banco de Portugal (BdP), a percentagem de empresas com prejuízos em 2024 recuou para 37,9%, uma ligeira melhoria face aos 38,3% registados em 2023. A percentagem de empresas em potencial situação de risco também diminuiu, com quedas nos indicadores de capital próprio negativo (para 26,5%), EBITDA negativo (para 31,8%) e gastos de financiamento superiores ao EBITDA (para 13,5%).

Os setores do alojamento e restauração e da construção e atividades imobiliárias foram os que apresentaram uma evolução positiva mais acentuada.

As empresas portuguesas reforçaram os seus capitais próprios, o que resultou num aumento da autonomia financeira, cujo rácio subiu de 42,8% em 2023 para 44,3% em 2024, e para 45,4% no segundo trimestre de 2025.

Este crescimento foi transversal a todos os setores, com destaque novamente para o alojamento e restauração.

O volume de negócios cresceu 3,3% em 2024, uma aceleração face aos 2,4% de 2023, impulsionado pela construção e atividades imobiliárias (8,5%) e pelo alojamento e restauração (8,4%). Em contrapartida, o crescimento do EBITDA (resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) abrandou de 12,2% em 2023 para 2,5% em 2024, com as margens a contraírem para 13,4%, influenciadas pelo aumento de 8,5% nos gastos com pessoal.

A rentabilidade das empresas diminuiu.

A rentabilidade do ativo recuou de 9,5% em 2023 para 9,3% em 2024, uma descida sentida em quase todos os setores, exceto na construção. De forma semelhante, a rentabilidade dos capitais próprios caiu pelo segundo ano consecutivo, passando de 10,5% em 2022 para 9,4% em 2024, devido à contração do resultado líquido. O custo dos financiamentos subiu para 5% em 2024, mas dados posteriores indicam uma descida para 4,7% no segundo trimestre de 2025.

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