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Burocracia Ambiental Trava 1,3 Mil Milhões de Euros em Investimento Empresarial

A burocracia associada aos processos de licenciamento ambiental está a bloquear cerca de 1,3 mil milhões de euros de investimento em Portugal, revelando os longos períodos de espera e os projetos que acabam por não se concretizar, segundo um inquérito da Associação Industrial Portuguesa (AIP).
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Um inquérito da Associação Industrial Portuguesa (AIP) sobre os Problemas de Licenciamento em Portugal revelou que as empresas nacionais têm cerca de 1,3 mil milhões de euros de investimento bloqueado devido a dificuldades nos processos ambientais. Deste montante total, 730 milhões de euros correspondem a projetos que ainda aguardam pareceres, enquanto 490 milhões de euros referem-se a investimentos que não chegaram a ser concretizados devido a estes entraves burocráticos.

A morosidade dos processos é um dos principais problemas identificados.

O estudo, realizado entre 19 e 30 de setembro com base em 238 respostas validadas de sociedades comerciais, aponta que quase metade (44%) dos projetos de investimento aguarda uma decisão das entidades responsáveis há mais de dois anos, e 14% esperam há mais de cinco anos. Os projetos condicionados são maioritariamente para a construção de novas instalações (43%), expansão das existentes (33%) e instalação de novos equipamentos (21%). As principais causas para estes bloqueios, segundo o inquérito, são os "complexos e morosos planos de tramitação das alterações de Planos Diretores Municipais (PDM)", os prazos de aprovação de Planos de Pormenor (PP) e Planos de Urbanização (PU), e os processos de desafetação de Reserva Ecológica Nacional (REN) e Reserva Agrícola Nacional (RAN). Para ultrapassar estas dificuldades, as empresas inquiridas sugerem a limitação de prazos máximos na tramitação dos processos.

Defendem também a reversão das alterações legislativas ao decreto-lei 46/2001, que atribuía competências de licenciamento às sociedades gestoras das áreas de localização empresarial. Adicionalmente, uma larga maioria de 76% das empresas considera que o Ministério da Economia deveria ter a competência exclusiva do licenciamento ambiental.

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