
Encontro de Putin com Trump poderá realizar-se nos EAU



Washington e Moscovo confirmaram a realização de um encontro na próxima semana entre os presidentes Donald Trump e Vladimir Putin para discutir o fim da guerra na Ucrânia.
O Presidente russo, após uma reunião com o xeque Mohammed bin Zayed Al Nahyan, Presidente dos Emirados Árabes Unidos (EAU), sugeriu que a cimeira poderá ter lugar nos EAU.
A reunião foi acordada na véspera de terminar um prazo dado por Trump à Rússia para suspender a sua ofensiva e negociar o fim do conflito, sob ameaça de novas e pesadas sanções, que seriam extensíveis aos países importadores de hidrocarbonetos russos.
Este será o primeiro encontro ao mais alto nível entre os EUA e a Rússia desde 2021, quando o então Presidente Joe Biden se reuniu com Putin em Genebra.
O Kremlin, no entanto, afastou a possibilidade de participação do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmando que o foco principal é garantir o sucesso de uma reunião bilateral com Trump.
Esta abordagem marca um afastamento da política da administração Biden de “nada sobre a Ucrânia sem a Ucrânia”.
Em reação, Zelensky apelou aos líderes europeus para que se envolvam nas negociações, sublinhando que “é tempo de acabar com a guerra”. O líder ucraniano defende que aspetos cruciais a abordar incluem uma trégua, o formato de uma cimeira trilateral e garantias de segurança futuras para a Ucrânia com o envolvimento dos EUA e da Europa. As Nações Unidas, através de um porta-voz do Secretário-Geral António Guterres, manifestaram um apoio cauteloso, declarando que apoiam qualquer esforço de paz que esteja em conformidade com a Carta da ONU e o direito internacional.
Apesar de Trump ter demonstrado admiração por Putin no passado, recentemente expressou “crescente exasperação” com a inflexibilidade russa.
Não há garantias de um avanço significativo, uma vez que as posições de Moscovo e Kiev permanecem muito distantes. A Rússia exige o reconhecimento das quatro províncias ucranianas que ocupa parcialmente, além da Crimeia, e o abandono da ambição de Kiev de aderir à NATO.
A Ucrânia rejeita estas condições, insistindo na soberania da totalidade do seu território.
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