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Greve dos Enfermeiros Mantida Após Falta de Avanços com o Governo

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) confirmou a manutenção da greve nacional após uma reunião com o Ministério da Saúde que não produziu avanços nas principais reivindicações da classe, nomeadamente a valorização da carreira e a admissão de novos profissionais.
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O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) reuniu-se esta quinta-feira com a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, numa reunião que se revelou inconclusiva. Embora o encontro se destinasse a discutir a reorganização dos serviços de urgência regionais, com foco na Obstetrícia e Ginecologia, o sindicato esperava que fossem abordadas questões relativas aos recursos humanos e à valorização profissional. Segundo a dirigente nacional do SEP, Guadalupe Simões, a expectativa de que o Ministério anunciasse a abertura de concursos de admissão e de acesso às diferentes categorias da carreira não se concretizou, afirmando que o tema “não esteve em cima da mesa”. Face à ausência de respostas e de progressos, o SEP decidiu manter a greve nacional agendada para sexta-feira, conforme também confirmado pelo presidente do sindicato, José Carlos Martins.

A paralisação inclui uma concentração marcada para as 11h00, em frente ao Ministério da Saúde, em Lisboa.

O protesto visa contestar a proposta de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) apresentada pelo Governo, que o sindicato considera insuficiente para responder às necessidades dos enfermeiros do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Além da questão da carreira, o SEP manifestou sérias preocupações com o plano do Governo para as urgências regionais.

Guadalupe Simões alertou que a falta de medidas concretas para o reforço de recursos humanos pode levar a que a reorganização resulte no encerramento definitivo de serviços de urgência em vários hospitais. O sindicato teme que esta medida retire o acesso a cuidados de saúde essenciais às populações nas suas áreas de residência de forma permanente, considerando as soluções apresentadas como temporárias e insuficientes. A proposta do Ministério da Saúde, que será formalizada por escrito nos próximos dias, inclui um período experimental de dois anos para a nova organização.

O SEP rejeita esta duração, considerando-a excessiva.

Para o sindicato, qualquer medida deste tipo deveria ter um caráter temporário e de curta duração, vigorando apenas até ao reforço efetivo dos quadros de pessoal nos serviços com carências, como as urgências de saúde materna e obstétrica.

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