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Política Segunda-feira, Agosto 25

Engenharia Aeroespacial no Porto com média mais alta de 19,43 valores

O curso de Engenharia Aeroespacial da Universidade do Porto volta a ser o que exige a média mais alta para entrar no ensino superior, com o último colocado a registar 19,43 valores. Os resultados da primeira fase do Concurso Nacional de Acesso revelam um forte contraste entre a elevada procura por cursos de elite e um grande número de vagas sobrantes, sobretudo nos institutos politécnicos.
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Pelo segundo ano consecutivo, Engenharia Aeroespacial na Universidade do Porto lidera a lista de cursos com a nota de entrada mais elevada, sendo necessário 19,43 valores para garantir uma das 30 vagas. A este juntam-se outros cursos de excelência onde a média mínima de entrada foi de 18 valores, como Medicina, Matemática Aplicada à Economia e Gestão, e Bioengenharia. A lista dos mais procurados inclui ainda Engenharia de Sistemas Informáticos no Politécnico do Cávado e do Ave (18,95), Engenharia Aeroespacial na Universidade do Minho (18,85), Engenharia e Gestão Industrial na Universidade do Porto (18,65), e Medicina, também no Porto (18,53). Cursos da Universidade de Lisboa, como Matemática Aplicada à Economia e à Gestão (18,51) e Engenharia Aeroespacial no Instituto Superior Técnico (18,50), completam o topo da tabela.

Em oposição, verifica-se uma grande quantidade de vagas por preencher. Na primeira fase do concurso, à qual se candidataram menos de 50 mil alunos, 41 cursos não tiveram um único candidato, resultando em quase mil vagas desertas, na sua maioria em institutos politécnicos e na área das engenharias. No total, sobraram 11.513 vagas para a segunda fase, com apenas 558 dos mais de mil cursos a preencherem a totalidade dos lugares disponíveis. Exemplos desta realidade são os cursos de Engenharia Informática no Politécnico de Bragança, com 98 vagas sobrantes, e Enfermagem na Escola Superior de Saúde de Santarém, onde 53 lugares ficaram por ocupar. A tendência geral é de uma diminuição do número de novos alunos em comparação com o ano anterior, sendo o ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa a única instituição a registar um ligeiro aumento de colocados. As quebras mais acentuadas sentiram-se na Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (-50,9%), nas universidades insulares da Madeira (-25,1%) e dos Açores (-21,2%), e em vários institutos politécnicos. Os politécnicos da Guarda (-46,7%), Tomar (-44,8%) e Santarém (-43,1%) foram dos mais afetados, com instituições como a de Bragança a ficar com mais de metade das suas 2.044 vagas por preencher.

Toda a informação sobre vagas, colocados e notas de candidatura pode ser consultada no site da Direção-Geral do Ensino Superior.

Os alunos que não conseguiram colocação ou que desejam mudar de curso podem candidatar-se à segunda fase, que decorre entre a próxima segunda-feira e o dia 3 de setembro.

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