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Fatura da eletricidade vai aumentar 1% a partir de janeiro
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Proposta de Aumento das Tarifas de Eletricidade para 2026
A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) propôs um aumento de 1% no preço da eletricidade para os consumidores do mercado regulado a partir de janeiro de 2026, uma atualização que, apesar do acréscimo na fatura, representa uma descida em termos reais.
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A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) apresentou uma proposta para a atualização das tarifas de eletricidade em Portugal continental, sugerindo um aumento médio de 1% para os clientes do mercado regulado a partir de 1 de janeiro de 2026. Esta medida afeta os mais de 820 mil consumidores que, no final de agosto de 2025, permaneciam neste mercado.
Segundo o regulador, este acréscimo é inferior à inflação prevista, o que se traduz numa redução do preço em termos reais.
O impacto na fatura mensal será de um acréscimo entre 20 e 37 cêntimos, já com taxas e impostos. A ERSE exemplifica que a fatura média mensal para um casal sem filhos atingirá os 36,84 euros (um aumento de 20 cêntimos), enquanto para um casal com dois filhos subirá para 95,12 euros (mais 37 cêntimos). Para além da tarifa transitória, a ERSE propõe uma subida de 3% nas tarifas de acesso às redes para os consumidores domésticos em baixa tensão, uma parcela que influencia tanto o mercado regulado como o liberalizado, onde se encontram mais de 5,7 milhões de clientes. No entanto, para os consumidores industriais e empresariais, ligados em muito alta e alta tensão, está prevista uma redução nestas tarifas de 3,2% e 0,9%, respetivamente. O preço final para os clientes do mercado livre depende não só das tarifas de acesso às redes, mas também da componente de energia e da margem de comercialização de cada fornecedor. Os consumidores que beneficiam da tarifa social, independentemente do mercado em que se encontrem, manterão um desconto de 33,8% sobre os preços de venda do mercado regulado. A proposta da ERSE será agora submetida ao parecer do Conselho Tarifário até 15 de novembro, com a decisão final a ser tomada pelo regulador até 15 de dezembro.
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