Iniciativas Ambientais e Falhas Estruturais Marcam o Quotidiano das Escolas Portuguesas



A nível nacional, mais de 500 escolas participam na 15.ª edição da campanha “Escola Electrão”, que promove a reciclagem de pilhas, baterias, equipamentos elétricos e embalagens. A iniciativa, que arrancou no início do ano letivo, já conta com a adesão de 65 escolas no distrito do Porto, incluindo duas no concelho da Maia, e 89 no distrito de Lisboa, embora em Cascais apenas a Escola Secundária Fernando Lopes Graça tenha aderido até ao momento.
Como incentivo, as escolas recebem um cheque-prenda de 75 euros por cada 100 kg de pilhas ou lâmpadas, ou por cada 1000 kg de equipamentos elétricos recolhidos. Ao longo de 14 anos, a campanha já recolheu mais de 7.300 toneladas de resíduos. Para potenciar a sensibilização, a campanha está associada à Semana Europeia da Prevenção de Resíduos (SEPR), que decorre de 22 a 30 de novembro sob o lema “Liga o valor, desliga o resíduo”. Esta parceria inclui ações de sensibilização, visitas a unidades de reciclagem e a exibição de documentários. Adicionalmente, a “Escola Electrão” desafia os alunos através de concursos como o “Repórter Electrão”, que premeia reportagens em vídeo com vales de 50 euros, e a “Instalação Electrão”, que oferece prémios de 200 euros às escolas com as instalações artísticas mais criativas feitas a partir de resíduos.
A campanha tem também uma parceria com o programa Ecovalor da EGF, permitindo às escolas acumular prémios. Em contraste com estas iniciativas, as escolas do concelho da Ribeira Grande, nos Açores, enfrentam uma situação “crítica” devido à grave falta de assistentes operacionais, conforme alertado pelo PS/Açores.
O partido denuncia que a carência de pessoal “compromete o normal funcionamento” das escolas e a “segurança da comunidade escolar”.
Segundo o deputado Carlos Silva, existem estabelecimentos com apenas um auxiliar para mais de 60 crianças, o que resulta no encerramento de serviços como bibliotecas e na sobrecarga dos funcionários existentes. A situação leva a que docentes assumam tarefas que não lhes competem para evitar o colapso dos serviços.
O PS/Açores já solicitou esclarecimentos ao Governo Regional sobre as medidas tomadas para resolver este problema.

















