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Debate sobre a Proibição de Telemóveis nas Escolas

A proibição do uso de telemóveis nas escolas estende-se agora a professores e funcionários num agrupamento de Famalicão, uma medida pioneira que gera debate enquanto um estudo alerta para os riscos de solidão emocional entre os alunos.
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O Agrupamento de Escolas Camilo Castelo Branco, em Vila Nova de Famalicão, tornou-se pioneiro ao alargar a proibição do uso de telemóveis a professores e funcionários. A restrição aplica-se a espaços partilhados com alunos, como corredores e recreios, com o objetivo de que os adultos “deem o exemplo”, promovendo um ambiente de maior concentração, convivência e respeito.

Esta decisão surge na sequência de uma norma do Ministério da Educação que já proibia o uso dos aparelhos por alunos do 1.º e 2.º ciclos.

A medida, no entanto, não é consensual.

Outros diretores e docentes consideram-na “excessiva” e de difícil implementação, argumentando que o telemóvel é uma ferramenta de trabalho indispensável para comunicações internas, registos e situações de emergência. Apesar da contestação, a iniciativa poderá servir de modelo para outras escolas, caso se demonstrem resultados positivos na melhoria do ambiente escolar.

Em contraponto, um estudo recente da Universidade Radboud, nos Países Baixos, sugere que a proibição de telemóveis pode ter efeitos negativos na saúde mental dos estudantes.

A investigação, publicada na plataforma PsyArXiv, distinguiu dois tipos de solidão: a social e a emocional. Embora não tenham sido encontradas alterações significativas na solidão social (sentimento de pertença a um grupo), observou-se um ligeiro aumento da solidão emocional, que se refere à falta de proximidade e intimidade em amizades próximas. A investigadora Sanyogita Khare alerta que jovens socialmente mais vulneráveis podem sentir-se mais isolados e que os alunos, em geral, podem acabar por se sentir “um pouco mais desligados dos amigos”.

Nos Países Baixos, a proibição entrou em vigor a 1 de janeiro de 2024, e em Portugal discute-se uma medida semelhante.

Contudo, os especialistas envolvidos no estudo, como Jonathan Cantor, sublinham a dificuldade em avaliar rigorosamente o impacto destas políticas sem dados mais detalhados.

A questão central reside em encontrar um equilíbrio entre a redução de distrações e a proteção do bem-estar emocional e social dos alunos.

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