
Drone Russo Viola Espaço Aéreo da Roménia e Aumenta Tensão na NATO



O governo da Roménia anunciou que, no sábado, um drone russo entrou no seu espaço aéreo durante um ataque a infraestruturas na vizinha Ucrânia.
Em resposta, o Ministério da Defesa romeno mobilizou dois caças F-16 da base aérea de Borcea para monitorizar a situação. As aeronaves seguiram o drone até este desaparecer dos radares perto da aldeia de Chilia Veche, conforme detalhado em comunicado oficial.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reagiu ao incidente numa publicação na rede social X, afirmando que o drone avançou cerca de 10 quilómetros em território romeno e operou no espaço aéreo da NATO durante aproximadamente 50 minutos.
Zelensky considerou o ato uma "óbvia expansão da guerra por parte da Rússia", descartando a possibilidade de se tratar de um erro ou coincidência e sublinhando que as rotas dos drones russos "são sempre calculadas". Esta não é a primeira vez que a Roménia, membro da União Europeia e da NATO com uma fronteira de 650 quilómetros com a Ucrânia, enfrenta situações desta natureza. Desde o início da guerra, têm sido reportadas incursões e a queda de fragmentos de drones em território romeno.
O incidente ganha maior gravidade por ocorrer poucos dias após um evento semelhante na Polónia, a 10 de setembro, quando 19 drones russos violaram o espaço aéreo polaco.
Em resposta, a Polónia ativou o Artigo 4.º do Tratado da NATO, que permite a consulta entre os países membros sobre uma ameaça. Na sequência, o secretário-geral da Aliança Atlântica, Mark Rutte, anunciou o reforço da presença militar no flanco leste através da iniciativa "Sentinela Oriental", que contará com meios de vários países aliados como a Dinamarca, França, Reino Unido e Alemanha, para "fortalecer ainda mais a postura" de defesa da organização.
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