
Espanha envia navio militar para apoiar flotilha que ruma a Gaza



O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, anunciou em Nova Iorque que Espanha vai enviar um navio militar para acompanhar a flotilha “Global Sumud”, também designada “flotilha da paz”, que navega em direção a Gaza. A embarcação militar, que partirá do sul de Espanha, está equipada com todos os meios necessários para prestar assistência e realizar resgates, caso os membros da flotilha encontrem alguma dificuldade. Sánchez justificou a medida com a necessidade de fazer cumprir a lei internacional e de proteger diplomaticamente os cidadãos espanhóis, sublinhando que o navio representa uma “salvaguarda e uma segurança”. A flotilha “Global Sumud” é considerada a maior organizada até à data, sendo composta por cerca de 50 navios que transportam ativistas, políticos, jornalistas e médicos de mais de 45 nacionalidades.
Entre os participantes encontram-se a ecologista sueca Greta Thunberg e três portugueses: a deputada Mariana Mortágua, o ativista Miguel Duarte e a atriz Sofia Aparício.
O seu objetivo é levar alimentos à população de Gaza e expressar a solidariedade internacional para com o povo palestiniano.
Esta ação enquadra-se na posição crítica do Governo espanhol relativamente ao conflito.
Pedro Sánchez reiterou a sua convicção de que está a ocorrer um genocídio na Faixa de Gaza.
Na Assembleia-Geral das Nações Unidas, o Rei Felipe VI, num discurso alinhado com o executivo, pediu a Israel para pôr fim ao “massacre” e aos “atos aberrantes” em Gaza, que “repugnam a consciência humana”.
Embora não tenha usado a palavra “genocídio”, o monarca exigiu o fim da violência.
Foi a primeira vez em dez anos que o chefe de Estado espanhol discursou na ONU, função normalmente assumida pelo chefe de Governo. Os artigos contextualizam que a guerra em Gaza foi iniciada após um ataque do Hamas a Israel a 7 de outubro de 2023, que resultou em 1.200 mortos e mais de duzentos reféns. A retaliação israelita, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, considerados fiáveis pela ONU, já causou mais de 65 mil mortos palestinianos.
As Nações Unidas declararam uma situação de fome em algumas zonas do enclave.
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