A Casa de Espinho: Montenegro Revela Custos de €637 mil Após Pressão Mediática



O primeiro-ministro, Luís Montenegro, revelou que o custo total da construção da sua moradia de seis pisos em Espinho ascendeu a 637.239,59 euros.
As obras decorreram entre 2016 e 2021, não incluindo neste montante os 100 mil euros pagos pelo lote em 2015.
Segundo o gabinete do chefe de Governo, o valor foi apurado pelo próprio Montenegro através de um levantamento no portal e-Fatura da Autoridade Tributária, admitindo-se que "pode ter havido mais algumas faturas" e que o custo final pode não ser exato "ao cêntimo". A divulgação destes valores ocorreu depois de o semanário Expresso ter confrontado o primeiro-ministro com faturas da empresa ABB - Alexandre Barbosa Borges, S.A., que forneceu o betão para a obra.
Uma dessas faturas, no valor de 214,8 mil euros por serviços prestados entre 2017 e 2019, motivou a resposta de Montenegro, que esclareceu que o gasto total foi o triplo desse valor, envolvendo outras contratações. A documentação em posse do Expresso foi obtida no âmbito de um processo-crime instaurado em 2023 no Departamento de Investigação e Ação Penal Regional do Porto. Este processo investiga, entre outros aspetos, a forma como a empresa ABB venceu a maior obra pública do município de Espinho em 2017, relacionada com a requalificação do canal ferroviário.
Apesar da revelação do valor global, persistem algumas omissões.
O gabinete do primeiro-ministro indicou a existência de um segundo empreiteiro para a fase de acabamentos, que não o identificado no livro de obra, Rui Mota Oliveira, mas não revelou a sua identidade nem o montante pago.
Da mesma forma, não foram detalhados os custos com o arquiteto, Diogo Lacerda, nem com o construtor responsável pela demolição da ruína existente no terreno.
Importa recordar que um inquérito anterior, focado no licenciamento da moradia, foi arquivado há quase um ano pelo Ministério Público por não se terem encontrado indícios de "interferências ilícitas no processo de decisão". Na altura da polémica, em dezembro de 2023, Montenegro, ainda não sendo primeiro-ministro, afirmou que via no inquérito uma oportunidade para afastar as "insinuações, deturpações e calúnias".
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